Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

sábado, 27 de novembro de 2010

Evolução musical

Deu vontade de ouvir Legião Urbana. Assim, tipo, do nada veio essa vontade. Quem conhece o estilo musical que tenho apresentado nos últimos anos provavelmente franziria a testa e dira algo tipo "tá doente, rapá?"

De fato, atualmente sou Headbanger (popularmente conhecido como Metaleiro) e minhas seleções musicais tem transitado entre os estilos mais extremos e pesados (como Black Metal, Death Metal, Thrash Metal e outros Metal). Não faz sentido vontade de ouvir Legião Urbana num cara que nem eu, seria semelhante a um funkeiro convicto dizer que quer ouvir Sepultura.

Mas então acabei relembrando minha trajetória no mundo da música e, óbviamente, eu não comecei pelo metal extremo. Resolvi fazer uma linha do tempo.

1999 - Não ouvia música antes, não era um hábito lá em casa (ou seja, sem estilo ou gostos específicos pra influenciar), mas ganhei meu primeiro rádio. Consequentemente, ganhei meu primeiro CD, por parte do meu irmão (que não morava comigo). Era um CD de pagode!! (NOOOOOOOO!!!)

2000 - Já havia descoberto que pagode e sertanejo não me agradavam, até que ouvi um CD do Legião Urbana na casa do meu irmão. Ele era pagodeiro, mas tinha algumas coisas boas. Mudou meus horizontes ouvir isso.

2001/2002 - Com a descoberta do rock nacional, fui me aprimorando nas bandas clássicas dos anos 80: Ultrage a Rigor, Barão Vermelho, Ira!, Titãs e, claro, Legião. Não eram bandas pesadas, mas contrastavam direto com o funk e música eletrônica que TODOS os meus amigos ouviam. É, descobri que meus gostos musicais eram diferentes dos meus amigos, isso é uma desgraça quando se é muito jovem.

2003 - Minha vida mudou radicalmente nesse ano. Percebi que já não me animava tanto com as bandas nacionais, mas não conhecia outras coisas. Foi então que minha querida mãe me comprou 3 CDs, de 3 artistas: AC/DC, Van Halen e Jimi Hendrix. "Isso é Rock de verdade, acho que tu vai gostar." - DIO lhe abençoe, mãe! DIO lhe abençoe!!

2004/2005/2006 - Comprando CDs mensalmente, sempre tentando descolar algo novo do Heavy Metal e Hard Rock (é impressinante quando se passa do rock nacional pra esses dois) atingi um bom nível cultural sobre os estilos. Iniciou-se a época poser, onde ainda não era especialista em nenhuma banda, mas defendia todas com garras e dentes, pois o resto não prestava.

2007 - Rock nacional já não tinha vez no meu rádio, era só Metal tradicional (Judas Priest, Black Sabbath, Iron Maiden), com pitadas de Hard Rock (KISS, Van Halen, Whitesnake) e início de Thrash (Metallica, Megadeth, Slayer). Com a introdução (no bom sentido) da internet na minha casa, realmente subi de nível no conhecimento do estilo. Passei a pesquisar e ouvir diversas bandas históricas e novas. Não era mais poser, era um headbanger doutrinado.

2008/2009 - Sob influência de amigos True Heavy Metal Thunder from Hell, passei para o metal extremo (Vader, Immortal, Tankard), porém sem abandonar os clássicos. Juntando isso com a crescente leva de shows internacionais e nacionais que assisti (muito bons e muito caros, diga-se de passagem), podia claramente ser taxado com um "metaleiro louco dos infernos"pelos leigos.

2010 - Não tão extremo por fora, pois a vida de adulto não admite tais coisas e minha profissão requer tolerância com todos os estilos, mas inteiramente Headbanger por dentro. Sei realmente muito de toda a história do Rock e Metal pelo mundo. Agradeço por não ser um fã da geração colorida.

Pois bem, foi assim até o momento. Progressivamente fui alterando meu estilo de um rock leve e sem compromisso para os mais radicais e pesados que existem, e não me arrependo. Claro, não costumo contar que já tentei ouvir pagode, tenho uma reputação a zelar, mas todas as bandas que passaram pelo meu rádio ajudaram a formar minha vida musical.

Tanto é que, depois de alguns anos ouvindo apenas as feras do metal, me surgem repentinas vontades de voltar a escutar os primórdios, quando Legião Urbana era o mais pesado que eu tinha no cd player.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

FAIL

Sorte não é um fator comum a todos os seres humanos, o azar, por outro lado, pode estar presente em todas as atividades e em todos os momentos da vida. Por quê? Porque a sorte é imprevisível e depende de fatores além do nosso alcance, enquanto que o azar pode surgir por um mero descuido humano, o que definiria que muitas vezes ele acontece por culpa nossa.

Exemplo: Digamos que eu esteja esperando alguém voltar de viagem no aeroporto. Se a sorte resolver agir nesta ocasião, a pessoa em questão aparecerá na hora marcada, sem nenhum contratempo, não haverá tráfego na hora de voltar pra casa e o dia ainda estará lindo. Nada que NÓS pudéssemos influenciar conscientemente.
Por outro lado, se o azar resolver agir, o voo atrasará duas horas porque o piloto errou a rota, a pessoa em questão pegará a bagagem errada na esteira, o tráfego estará congestionado (não ouvi no rádio as dicas de ruas livres) e o carro ainda vai morrer no meio do caminho porque não levei ele pra revisão no início do mês. Ou seja, ERROS HUMANOS diversos que trouxeram o azar.
(Ah, nada disso aconteceu comigo, é apenas um exemplo)

Tá, mas o que isso tem a ver com o título do post?
Bem, jovem padawan, "FAIL" é uma denominação na internet para as vezes em que algo sai totalmente errado: tomar um tombo de um brinquedo, comprar um produto enganoso, se agarrar com aquela mulher linda e só depois ver que era traveco (Ronaldo mode on), deixar um depoimento vergonhoso no orkut, e por aí vai. Ou seja, os FAIL são consequencias do azar que nós mesmos criamos, senão ao invés de FAIL seria "EPIC WIN".

Bem, o que me levou a escrever tudo isso foi uma série de FAILS consecutivos que eu tenho feito ao longo das últimas semanas. Nada excepcionalmente contrangedor (como o exemplo do traveco), mas coisas bobas que seriam evitadas não fossem descuidos meus. Podem ser resumidos a falta de atenção com pequenos detalhes (que geralmente comprometem tudo), não organizar determinadas tralhas de maneira correta ou dizer frases "equivocadas" para as pessoas sem nem perceber.

Claro que não direi meus exemplos de FAIL, pois pior do que o FAIL em si é divulgarem que você foi
um FAIL. Os EPIC WIN que devem ser divulgados abertamente, seguidos de um "FUCK YEA".


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Futebol arte

Brasil é o país do futebol. Também é o país da corrupção, da vagabundagem e de outras coisas, mas o futebol vem em primeiro lugar. É comum que os brasileiros do sexo masculino possuam um grupo pra formar um time e disputar partidas semanais/quinzenais/mensais. Comigo não é diferente.

Vamos a uma análise mais detalhada:

* Os "atletas" podem ser amigos, colegas de aula/trabalho ou qualquer magrão que passar perto do campo na hora do jogo.

* Geralmente não se trata de times profissionais, então nenhum deles precisa necessáriamente jogar bem, basta saber que a bola deve ser chutada em direção à rede adversária.

* Os esteriótipos dos jogadores são muito variados: O "técnico" que coordena o time, o balaqueiro que não passa a bola, o reclamão chato, o sósia de alguém famoso (Tiririca, Ronaldo, Luan Santana, etc), o cara extremamente ruim que só joga porque é amigo mesmo, o eternamente lesionado (sempre no departamento médico), o cara apelidado de Nego (que também pode variar para Alemão, ou até os dois tipos no mesmo time) e mais um monte, com diferenças conforme a região.

* O local da partida vai dos gostos pessoais aprovados por consenso geral (escolhidos democráticamente). Pode ser quadra, campo, uma rua fechada com cones ou um açude parcialmente seco. As condições climáticas são muito importantes quando se escolhe campo, pois chuva torrencial pode inviabilizar o aproveitamento do time.

* A bola, este objeto esférico que permite a realização do jogo, deve estar de acordo com as normas da FIFA local. Ou seja, não pode estar rasgada, furada ou muito murcha.

* Não é necessário juízes em partidas não oficiais, dúvidas com relação a faltas devem ser resolvidas entre os jogadores de maneira sensata, vendo quem grita ou ameaça mais alto.

* As duração da partida (geralmente uma hora) pode ser extendida até os atletas começarem a cair no chão de cansaço, mas jamais, JAMAIS, devem ser mais curtas que o horário inicialmente marcado.

* Lesões pós jogo significam que a partida foi boa.

Esses são os pontos principais do jogo não profissional no Brasil. Agora eu, como todo bom brasileiro, vou lavar minhas chuteiras, e deixá-las prontas para a próxima partida semanal.