tag:blogger.com,1999:blog-49632486386676474142024-03-20T01:22:59.539-07:00Esquemas OrdináriosEric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.comBlogger255125tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-74308292958741000162020-11-02T05:26:00.003-08:002020-11-02T05:28:52.920-08:00Não tenho mais idade para comprar o que eu não quero<p style="text-align: justify;"><b> Olá, a quanto tempo!</b></p><p style="text-align: justify;">Sim, fiquei muito tempo sem digitar nesta plataforma. Aqui sempre foi um ambiente de imersão, onde transmito angústias, felicidades, inquietudes e reflexões. Os blogs de certa forma estão morrendo frente as mídias imediatistas, mas nem me importo. Não sou desatualizado, mas sou um cara que ainda compra CDs. O antigo nem sempre é ultrapassado.</p><p style="text-align: justify;"><b>Mas o que o título tem a ver com isso?</b></p><p style="text-align: justify;">Já não sou um garoto, tampouco um idoso, mas tem uma época na vida que simplesmente estamos maduros. Ok, nem sempre, outro dia eu estava imitando os Jutsos do Naruto quando encontrei a Úrsula Bezerra (dubladora dele). Mas enfim, o que quero dizer é que a maturidade traz visões diferentes, balanço diferente nas decisões e uma avaliação mais correta de acordo com nossa moralidade.</p><p style="text-align: justify;">Eu estava para comprar um novo carro. Fiquei em dúvida entre alguns modelos, avaliando isso aquilo. Quando achei o ideal (o atual Etios, meu xodó) estava um pouco acima do que eu tinha estipulado. Mas eu lembrei de uma frase que um colega advogado disse uma vez para meu outro colega. Contextualizando, o advogado estava calculando quanto precisaria financiar para comprar um carro que queria. Meu outro colega mandou um "mas por quê não compra então um mais barato e deixa esse pra outra outra?". Ao que ele disparou, educadamente, a frase título deste texto:</p><p style="text-align: justify;"><b>Fulano, não tenho mais idade para comprar o que eu não quero.</b></p><p style="text-align: justify;">Por mais bobo e até de certa forma egoísta este pensamento, isso entrou na minha mente anos atrás e sempre ficou. O motivo? Porque eu concordo. Se você quer muito algo, esforce-se e adquira, mas não arranje outra coisa que não é o que queria porque "é o que dá no momento".</p><p style="text-align: justify;">Obvio que não levo ao pé da letra, no sentido de sempre desejar aquela coisa caríssima. Mas é uma infelicidade adulta você ter que "se contentar" com algo que não te agrada.</p><p style="text-align: justify;">Me esforcei um pouco mais e comprei o carro que eu queria. Quando quero uma roupa, livro, um acessório específico, junto o dinheiro e compro o que é meu desejo. Da mesma forma, quando quero fazer algo para alguém, faço como deve ser feito, como é o esperado, não mal feito. Acho justo não adquirir o que eu não quero na mesma medida que não vou dar aos outros o que eles não querem.</p><p style="text-align: justify;">E este texto, é o que eu quero dar para você ler. É meu esforço, espero que o receba de bom grado. Afinal, não tenho mais idade para escrever o que eu não quero.</p>Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-21238977718902754582020-01-12T05:07:00.002-08:002020-01-12T05:07:20.872-08:00Nadando contra as correntes<div style="text-align: justify;">
Esse é meu primeiro texto em muito tempo, acho que quase um ano sem escrever. Ah, olá, antes de mais nada. Como sou mal educado as vezes. Enfim, textos não possuem prazo de validade nem carência, então o que importa é que não deixem de existir apenas.</div>
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<br /></div>
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Ano passado foi um ano complicado. Ok, é lugar comum dizer isso, mas pra mim realmente foi. Tive sérios problemas financeiros, emocionais e físicos. Não gosto de fazer drama, mas por muito pouco estive a beira de crises nervosas. Já ressaltei vezes anteriores como costumo ser o apoio do meu núcleo da família, mas por vezes os apoios mais rígidos e resistentes cedem.</div>
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<br /></div>
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Mas isso é passado, eu também tive coisas boas, mais pro final do ano tive algumas reviravoltas que me deram esperanças de uma nova vida, mais animada e despretensiosa. Voltei a ter saúde financeira, física e (parcialmente) mental.</div>
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<br /></div>
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Pratiquei muita arte marcial, busco cada dia me tornar um melhor lutador dentro e fora do tatame. Conheci outros países, tive a oportunidade de andar algumas semanas na Europa. Vi ótimas bandas de Heavy Metal, o estilo musical que me acompanhará até meu último suspiro.</div>
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<br /></div>
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Ah, e amei bastante. Amei minha namorada, minha família e, principalmente minhas duas cachorrinhas. Uma delas infelizmente me deixou perto do fim do ano. Meu amorzinho, Xena, uma doguinha teimosa e braba mas que acendia meu coração todos os dias. Como ela faz falta, demais.</div>
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<br /></div>
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Porém essas são as ondas desse mar chamado vida. Vez ou outra teimamos em nadar contra as correntes, querendo manter objetivos e metas, não querendo que o básico continue. Eu nado muito bem, sempre encarei as correntezas, insisto em nadar contra várias vezes, mas sabe que de vez em quando é bom deixar elas te levarem?</div>
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<br /></div>
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Deixe a corrente te levar, seja mais leve consigo mesmo. Não fique parado só boiando, claro, vai que se afoga. Mas nem tudo tem que ser complicado.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-86711047679731896002019-05-18T11:12:00.004-07:002019-05-18T11:12:54.411-07:00Always Look On The Bright Side Of Life<div style="text-align: justify;">
Sabe, tive uma semana de merda. Provavelmente todas as coisas erradas possíveis aconteceram, como se o Sr. Murphy (aquele da lei) estivesse apontando pra mim e dando risadas.</div>
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<br /></div>
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Vou fazer uma viagem pra fora do país e tive meu visto negado (Trump não vai com a minha cara). Tentei cancelar a passagem e não é reembolsável (coisa pouca, só mais de 4.000 reais). Tive problemas com minha operadora de celular, tentei trocar, contratei um novo plano de outra e todo o processo deu errado, <b><i>claro</i></b>. Ah, meu carro de repente começou a vazar óleo. E nem entro no mérito de problemas advocatícios que surgiram com um pedaço de terra insignificante que é das poucas coisas que meu pai me deixou.</div>
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<br /></div>
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Enfim, sem mais choro, mas que semana desgraçada.</div>
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<br /></div>
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Mas me deparei esses dias com todos os filmes do Monty Phyton no Netflix. Adoro eles. Baixei "A Vida de Brian" no celular pra ir olhando os trechos aos poucos durante a semana. Ontem, sexta-feira, depois de mais um dia terrível, olhei o final do filme.</div>
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<br /></div>
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Se você não conhece o filme, conta a história de Brian, um rapaz que nasceu no mesmo dia e horário que Jesus, só que na manejdoura do lado, tanto que os 3 reis magos até se confundem no começo achando que ele é o messias. Um filme altamente crítico sobre cultura e sociedade, mas com aquele humor genial que só os Phytons conseguiam fazer. Após uma série de problemas, Brian termina o filme sendo crucificado, mas o cara da cruz do lado começa uma linda música falando que é bom olhar pro lado bom da vida.</div>
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<br /></div>
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Ouvir aquilo me renovou. Uma letra linda e reflexiva. Pronta para transformar nós, titãs da truculência, em jovens emotivos.</div>
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<br /></div>
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Recomendo fortemente que veja este filme. A vida as vezes é uma merda, mas não se assuste, dê um assobio e olhe pelo lado bom da vida.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-43999569196743004942019-03-24T05:01:00.001-07:002019-03-24T05:01:18.700-07:00And The Band Played On<div style="text-align: justify;">
Algumas semanas atrás teve o show da banda Saxon em Porto Alegre. É uma das minhas bandas preferidas, comecei a ouvir na adolescência, no já longínquo início dos anos 2000.</div>
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<br /></div>
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<b>Ok, mas o que tem isso?</b></div>
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<br /></div>
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A cerca de uns 15 anos eu fiz uma lista de "bandas que preciso ver antes de morrer". Saxon era a única que faltava para completar aquela lista original. Com exceção de Ronnie James Dio, que faleceu antes de eu poder desfrutar de sua maravilhosa voz, a lista está completa.</div>
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<br /></div>
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Cara, que satisfação. O show foi impecável, tocou literalmente todas as músicas que eu tinha na minha mente para um "setlist perfeito" deles. Eu tive um sorriso em meu rosto do primeiro acorde até o último aplauso. Não é exagero dizer que eu me emocionei em vários momentos, realmente tenho um laço afetivo com as bandas que me fazem bem.</div>
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<br /></div>
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E Saxon me faz bem. Eu me sinto positivo ouvindo eles. O sangue ferve, a força surge, a motivação de seguir a vida aumenta. Espero que sempre seja assim, pois quando estamos em momentos difíceis precisamos de coisas (ou pessoas) que nos libertem. Precisamos olhar no espelho, ver aquela face cansada e mentalizar que a luta continua. Então, a face cansada deve ser mudada para a face guerreira. A face que não desiste, que batalha, que vai ser o esteio de novas conquistas.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ouça o que lhe faz bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ande com quem lhe faz bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Faça o que lhe faz bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Liberte-se.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, claro, tenha uma lista de bandas que precisa ver. Eu já estou fazendo uma nova, que tal fazer uma você também?</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwaMLeH3FrxbFXPdXnXu39QoidPEMCpGjCSzPQlkOGcF6X6ytY-PqkrxnBOV1nDz_427fjG-z463XiVUZK8ytpdPeJPQzHPzf5ggvXokq5Y0INsDi3S8PwY5NLq4Kb1Dwd8F2Q9b9xUNY/s1600/23663.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="373" data-original-width="640" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwaMLeH3FrxbFXPdXnXu39QoidPEMCpGjCSzPQlkOGcF6X6ytY-PqkrxnBOV1nDz_427fjG-z463XiVUZK8ytpdPeJPQzHPzf5ggvXokq5Y0INsDi3S8PwY5NLq4Kb1Dwd8F2Q9b9xUNY/s320/23663.jpg" width="320" /></a></div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-48569047208591347002018-10-17T06:02:00.001-07:002018-10-17T06:02:34.499-07:00Me divirto<div style="text-align: justify;">
<b>Eu me divirto com os hipócritas.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Falam sobre ajudar os mais necessitados, mas fecham o vidro do carro quando o rapaz vem pedir um troco no sinal.</div>
<div style="text-align: justify;">
São contra homofobia, todos tem seus direitos, só esperam que seu filho/filha seja "normal" e tenha uma família linda pra ver depois os netinhos correndo pela casa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não são racistas, isso é uma coisa terrível. <i>Mas aff, a filha arranjou aquele namorado favelado lá que nossa</i>.</div>
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Livre mercado é a melhor solução pra tudo! <i>Opa, licitação com o governo, vamos aproveitar isso daí hein.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Como eu me divirto com os hipócritas.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Discursinho moral contra armas, elas são horríveis e o cidadão não tem capacidade de se controlar estando armado. <i>Mas que bom que o bandido que roubou a casa dele tomou um tiro quando fugiu da polícia.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos liberar todas as drogas, é um direito do cidadão poder escolher o que quer, vai acabar com o tráfico. <i>E aquela família que foi destruída pelo crack? Ahh, é que faltava estrutura familiar, pai alcólatra, né?</i> (daí nesse momento acende um beck e começa a filosofar a respeito).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Ah, mas como me divirto com os hipócritas.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Toda música é uma expressão cultural. <i>Menos funk. Funk devia ser proibido pelo governo.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
Essas cambadas de funcionários públicos aí, não fazem nada e ganham muito, tudo aos nossos custos. <i>Opa, olha só, concurso pro legislativo, vou me inscrever, to fazendo cursinho pra esse a um ano.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
Temos que obedecer a Deus acima de tudo, meu coração é do senhor Jesus, amar ao próximo sempre. <i>Ô FILHO DA PUTA, SAI DA MINHA VAGA, EU CHEGUEI PRIMEIRO!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Ei, hipócritas, já disse como vocês me divertem?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses esquerdistas aí querem acabar com a família! E sai mais cedo nas terças feiras pra poder traçar a secretária no motel antes de ir pra casa ver mulher e filhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
E esses homens que não prestam e pensam que somos lixo? Feminismo sempre! Direitos iguais! <i>Enquanto isso a mãe tá fazendo o almoço e xinga o pai que não deixou dinheiro pra ir no shopping.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
Se elegerem o fulano (ensira aqui o nome do político que não gosta do momento) vai destruir o país. Vamos virar uma ditadura militar/comunista/socialista (escolha o modelo conforme suas convicções) e vamos perder todos nossos direitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ah, poisé, eu to meio revoltado. Deixa eu tomar aqui minha cachaça e pensar na moral e bons costumes enquanto acesso uns sites de sacanagem e vou polindo meu revólver de caçar gays.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-29195944611846766732018-05-19T10:38:00.001-07:002018-05-19T10:38:32.514-07:00Vamos apreciar mais<div style="text-align: justify;">
Eu aprecio pessoas que almoçam sozinhas e não se sentem culpadas por isso. Ficam com os próprio pensamentos, ouvindo uma música de repente, ou apenas almoçando sem nada em mente. É um momento de paz e sossego.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não a toa, eu almoço sozinho quase todos os dias. Alguns pensam que sou antisocial, mas eu simplesmente gosto. Já passo o dia todo lidando com pessoas do estado inteiro, por email ou telefone, então durante aquela 1h de almoço, aprecio minha própria companhia. Depois de comer dou uma volta, ou vou para a biblioteca ler um pouco, ou simplesmente fico no celular vendo memes e vídeos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas é um pouco engraçado, pois tenho colegas que se almoçarem sozinhos é como se o mundo fosse desabar. Possuem uma necessidade de alguém junto enquanto devoram a comida, mesmo que as vezes mal conversem. Seriam os instintos sociais do ser humano?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho lido um pouco de filosofia ultimamente, Nietsche comenta sobre o instinto de rebanho/manada das pessoas. Sair do rebanho as vezes é doloroso, pensar fora da caixa pode te transformar em um pária na sociedade. E é verdade. Eu, por exemplo, sempre fui um pouco deslocado da multidão, gostos mais alternativos, fora da manada. Não, não sou o diferentão da parada, só evito ser mais um genérico que não pensa em seu crescimento pessoal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aprecie os momentos consigo mesmo. Não importe-se exclusivamente com aprovação ou não da manada, apenas aprecie-se.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-27038975840236696032018-03-18T16:55:00.003-07:002018-03-18T16:55:35.417-07:00Pequenas pausas<div style="text-align: justify;">
A vida na "cidade grande" nos suga a vitalidade. Você começa o dia bem cedo, pega ônibus, trabalha, estuda, de repente faz uma academia em algum ponto do dia e.... chega de noite em casa morto de cansaço só querendo deitar. E no dia seguinte a mesma coisa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Basicamente, essa é a minha rotina. E provavelmente a sua também. E de quase todos os outros brasileiros, tirando umas exceções privilegiadas aqui e ali.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas acalme vosso coração, esse não é um texto de reclamação. É um texto de sugestão. "Mas como assim sugestão, porra?", você pensa enquanto enruga a testa. Minha intenção é apenas dar uma dica: <b>Faça pequenas pausas</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As pequenas pausas podem salvar seu dia. De manhã cedo, olhe para o horizonte antes de embarcar no ônibus e admire a vastidão do universo. Após o almoço, tire os últimos 20 minutos para ler umas páginas de um livro e alimente sua inteligência. Antes de dormir, fique um tempo olhando aquele quadro do Star Wars na parede e viaje mentalmente para outras galáxias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Faça pequenas pausas.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Não importa se minhas dicas acima não se encaixem na sua rotina, <b>crie as suas próprias pequenas pausas.</b> Dedique 15 minutos a mais para brincar com seu filho (ou cachorro), pinte um pouco em um quadro, fale um pouco com seus avós, <b>apenas faça algo prazeroso e sem obrigação por você mesmo</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Pequenas pausas podem salvar sua sanidade.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, isso mesmo. Não sei quais são os problemas na tua vida, pelo que passa, mas talvez aquela pequena pausa que faça pode ser a válvula de escape necessária para não ficar louco. Falo por experiência própria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É duro as vezes olhar pro espelho e ver que as coisas não estão boas, que você está cedendo, que uma crise pode desencadear cedo ou tarde e virar sua vida de cabeça para baixo. Mas seja forte, faça uma pequena pausa, dos pequenos momentos podem surgir as maiores conquistas.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora com licença, pois a pequena pausa que tirei para escrever este texto acabou. Tenha uma ótima semana!</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-78778638226061128082018-01-29T12:39:00.000-08:002018-01-29T12:49:54.701-08:0028 coisas<div style="text-align: justify;">
Para você que não conhece a fundo (ui) o Eric, abaixo 28 coisas sobre ele (eu na terceira pessoa):</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1</b>: Tenho várias medalhas de diversos esportes, mas nenhuma de ouro, o que é traumático de certa forma;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2</b>: Eu brigava muito quando pequeno, praticamente todos os dias, tinha até clube da luta onde alguém sempre saía chorando;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3</b>: Também praticava bulling com meus colegas. E sofria bulling deles também, era recíproco;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4</b>: Desenhei muito a minha vida inteira. Pratico muito raramente hoje em dia, infelizmente, mas ainda sou bom;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5</b>: Tenho mais de 30 livros do Stephen King, ele é meu ídolo da ficção;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6</b>: Tenho uma coleção de bonecos que não deixo nenhuma criança tocar (pois meu primo destruiu a que eu tinha quando era mais novo, então agora adulto eu sou chato e zeloso);</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7</b>: Um boneco em especial é de um digimon demônio, ele é meu confidente em noites de bebedeira;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>8</b>: Já participei de concursos municipais de poesias, e tive umas publicadas;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>9</b>: Meu primeiro CD não foi de rock, foi um de samba e pagode que ganhei de meu irmão. Ainda bem que não surtiu efeito;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10</b>: Meu primeiro CD de rock pesado foi do AC/DC, vindo de minha mãe. Esse sim surtiu efeito;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>11</b>: Eu era muito, mas muito introspectivo, a ponto de mal conseguir falar com desconhecidos ou atender o telefone;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>12</b>: Hoje sou cara de pau, descontraído, piadista, sarcástico e um tanto quanto bobo;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>13</b>: Meus ídolos são de macheza. Cresci admirando Arnold, Stallone, Norris, Seagal, Van Damme, Bruce Lee, Jackie Chan e qualquer outro que metesse porrada e tiro nos caras maus;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>14</b>: Não toco nenhum instrumento (tentei guitarra mas não rolou), mas sou assíduo da cena underground, conheço diversos músicos e já fui em cada lugar que deuzulivre;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>15</b>: Sou muito Heavy Metal, é sério. Eu não choro, se algo sair de meus olhos é testosterona em excesso sendo expelída;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>16</b>: Faço exercícios regulares desde os 12 anos. Sempre fui gordo de teimoso mesmo;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>17</b>: Sou graduado em publicidade e propaganda e pós graduado em gerenciamento de projetos. Não faz muito sentido, mas é assim que é;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>18</b>: Sou praticante de Muay Thai Boran desde 2014. Tenho graduação e, modéstia a parte, sou bom;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>19</b>: Se bem que o esporte que sempre me destaquei foi a natação, esse sim eu sempre fui bem bom (mas nunca ouro, conforme item 1);</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>20</b>: Já fiz 4 cirurgias, cada uma por um motivo diferente, mas todas por ser azarado;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>21</b>: Já me apaixonei, desapaixonei, já fui feito de trouxa, já fiz de trouxa outras pessoas, minha vida amorosa é igual a de todo mundo, mas eu posso afirmar com certeza absoluta: Nunca menti pra nenhuma parceira;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>22</b>: Já fiquei bêbado em todas as oportunidades possíveis, já dei pt, fiz muita garotice. Hoje menos, mas vez ou outra volto a esses costumes;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>23</b>: Politicamente sou liberal na economia, vida privada e a todos os costumes e culturas (desde que dentro da lei), mas conservador no que tange a moralidade dos atos. E não, uma coisa não anula a outra, mas não dá pra explicar em um linha;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>24</b>: Quando pequeno eu fiz uma lista de bandas que eu precisava ver antes de morrer. Com exceção do falecido Ronnie James Dio, vi tudo. Repetindo, eu sou muito Heavy Metal;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>25</b>: Eu amo minhas cadelas, assim como amei meu falecido primeiro cachorro, e não consigo ver minha vida sem dedicar parte do meu dia aos animais que amo;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>26</b>: Perdi meu pai de maneira trágica, mas ao invés de cair igual a ele, eu me tornei uma pessoa mais forte. O que não diminui meu amor e saudade por ele;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>27</b>: Nunca fiz uma lista sobre mim antes;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>28</b>: 28 é o número de aniversários que completo hoje, por isso fiz a lista. Parabéns pra mim :)</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-9961309003569976482018-01-21T06:12:00.001-08:002018-01-21T06:12:17.718-08:00Bons sonhos<div style="text-align: justify;">
Voltei a ter sonhos "loucos" essa semana. Só pra contextualizar, eu sempre fui criativo e inovador no campo dos sonhos (ó o empreendedorismo sonhador, gente), e não raro eu estava enfrentando robôs gigantes, tsunamis de sharknados, falando com alienígenas ou simplesmente fazendo parte de um ringue de luta clandestino em uma prisão de segurança máxima (esse eu adorei).</div>
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<br /></div>
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Entretanto, todavia, doravante, fazia tempo que eu não tinha sonhos, ou quando eles vinham eram "burocráticos", com coisas do dia a dia. Isso me entristecia, mesmo quando eram sonhos fortes e difíceis, a pegada louca sempre se fez presente em algum momento. Seriam sintomas da vida adulta? Ou, então, devido aos maus momentos que tenho passado, onde infelizmente preocupações da vida tomaram a prioridade? </div>
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<br /></div>
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Não sei. Mas essa semana me lembro de pelo menos 2 sonhos loucos. Sem muita explicação, mas num fui atropelado pelo Ozzy Osbourne e outro envolvia fugir de uma anaconda gigante em uma cachoeira. E essas são apenas as partes sensatas de contar na web.</div>
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<br /></div>
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Chega de sonhos desprovidos de criatividade, que envolvam preocupações financeiras ou emocionais, chega de sonhos que tragam culpas antigas. Eu quero apenas sorrir ao levantar de manhã. Não quero mais me ver em um beco sem saída, dentro da minha mente, onde as possibilidades ficam indo e voltando, dizendo o que poderia ou não ser feito, com quem poderia ou não estar ao teu lado.</div>
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<br /></div>
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É um novo ano, na mesma vida. Não importa as adversidades, eu quero levantar a cabeça e me sentir livre dessa doença chamada sociedade, onde somos obrigados a nos envolver diariamente. Não quero mais falar de política, economia, quem pode ou não fazer o quê, eu só quero acorda de manhã, depois de ser atropelado pelo Ozzy, e seguir minha vida sem consciência pesada.</div>
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<br /></div>
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Tenho sido muito amargo ultimamente, tanto com minha família quanto com meus amigos. Quero que isso vá pra longe, pois não posso deixar o amargor da sociedade suprimir a leveza de minha alma. Porque se minha alma se tornar pesada, aí sim, meus amigos, vou ser parte da doença, e isso eu não desejo pra ninguém.</div>
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<br /></div>
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Se você está lendo este texto até aqui, não importa quem seja, eu te desejo muita felicidade e conquistas em tua vida. E bons sonhos, claro.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-86537135565377356202017-12-19T15:35:00.000-08:002017-12-19T15:35:33.912-08:00Entre museus e memórias<div style="text-align: justify;">
É muito interessante como as vezes você está em todas as partes de uma cidade e mesmo assim não conhece lugares óbvios, como museus. Poisé, Porto Alegre tem um monte de museus. Eu já visitei vários, mas um em específico eu nunca tinha ido, o Museu do Exército.</div>
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Adentrei aquele recinto em um dia de folga e me arrependi de não ter feito isso quando criança haha. Diversas "máquinas de guerra", tanques gigantescos com seus canhões proeminentes, carros blindados, sessões com armas antigas.... tudo que deixaria o pequeno Eric eufórico. Infelizmente ali era o Eric adulto, então tive que me conter e não sair pulando por tudo.</div>
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<br /></div>
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Vieram as lembranças das brincadeiras infantis. Eu pegava as roupas militares velhas e mofadas do meu avô (para desespero de minha mãe) e vencia várias guerras com muito tiro, porrada e bomba. Alimentado por filmes do Chuck Norris, Stallone e Schwarzenegger, o pequeno Eric era um guerreiro invencível que sempre tinha um tiro de misericórdia para o general russo/vietnamita/afegão ou qualquer outro que fosse o inimigo da américa.</div>
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<br /></div>
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Foi uma bela tarde de folga, com certeza. Ah, e com certeza eu subi em um tanque para usar a metralhadora, vide registro abaixo =)</div>
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<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjF4qO135l6V5BsZE8N7v7sB1tBSUx25K4NxBnYOrD0mDbuHp1-Lx-MOnUyvzAFdueIFyqbGN1h1JmP8EoF0-2HkTQknkqe8apOl_uGs9MGvYCgTrTiXii0Tv_GB8_uxyT-VwTL6bGtoc/s1600/26a49cd1-5a19-4350-9ce5-fe95d4aca120.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="581" data-original-width="1032" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjF4qO135l6V5BsZE8N7v7sB1tBSUx25K4NxBnYOrD0mDbuHp1-Lx-MOnUyvzAFdueIFyqbGN1h1JmP8EoF0-2HkTQknkqe8apOl_uGs9MGvYCgTrTiXii0Tv_GB8_uxyT-VwTL6bGtoc/s400/26a49cd1-5a19-4350-9ce5-fe95d4aca120.jpg" width="400" /></a></div>
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Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-22087831394901107872017-10-07T16:18:00.001-07:002017-10-07T16:18:55.691-07:00Como lágrimas na chuva<div style="text-align: justify;">
Outro dia eu estava no trem, como em todos os dias úteis da semana, pensando na vida, no universo e tudo o mais. Olhei ao longe e vi um rosto familiar. O semblante me lembrava alguém, mas demorei uns minutos a perceber, era um antigo amigo de infância. Eu não o via desde, sei lá, os meus 8 ou 9 anos.</div>
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<br /></div>
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Sabe quando surge aquele momento projetor de cinema, e vários rolos de filmes ficam passando pela mente?</div>
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<br /></div>
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Ele era meu melhor amigo naquela época, mas acho que se mudou do bairro sei lá por quê, e acabei nunca mais falando com ele. Brincávamos quase todos os dias. Íamos no zoológico juntos, líamos gibis, e tínhamos os mesmos gostos por bonequinhos de super heróis.</div>
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<br /></div>
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Olhei pra ele um pouco, ele me olhou mas claramente não me reconheceu, então virei a cara pra não parecer um daqueles caras psicóticos que ficam encarando pessoas do nada. Devo estar muito diferente, ou de repente aquela amizade maravilhosa nem foi tanto pra ele a ponto de lembrar, mas é assim mesmo que a banda toca.</div>
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<br /></div>
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Lembrei daquele diálogo do andróide em Blade Runner "Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva". Afinal, essa é a sina de nossas memórias afetivas, talvez não tenham sido tão afetivas para os demais que compartilharam.</div>
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<br /></div>
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Não quero que entenda este texto como uma lamentação, apenas como uma reflexão: Somos eternos enquanto pensarmos, somos infinitos em nossa finitude e somos invencíveis em nossas vulnerabilidades.</div>
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<br /></div>
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<b>E uma dica:</b> Não fique encarando pessoas que não te conhecem no trem. Sério, não faça isso.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaxQiCn7gzpezRcGUqmSjJ0tjR4f8Ga9sa43I6mz93lOCgNIOnpMmdaeyi1XmKZX7GRTwOScBA629ivbsCS1wshL7MI8qhjDs48h4apnxhnLd1Rbt4KlN1MOXdf4Vl6WBUS1tcNTG-Wqo/s1600/bladerunner2_by_imcostalong-d6hjav8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="428" data-original-width="972" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaxQiCn7gzpezRcGUqmSjJ0tjR4f8Ga9sa43I6mz93lOCgNIOnpMmdaeyi1XmKZX7GRTwOScBA629ivbsCS1wshL7MI8qhjDs48h4apnxhnLd1Rbt4KlN1MOXdf4Vl6WBUS1tcNTG-Wqo/s320/bladerunner2_by_imcostalong-d6hjav8.jpg" width="320" /></a></div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-30826196047824585342017-09-15T19:44:00.000-07:002017-09-15T19:44:46.136-07:00Sentido pra quê?<div style="text-align: justify;">
Sempre fui um homem de resistência. Inegavelmente, "forte" sempre foi um descritivo entre minhas características intelectuais ou físicas. Desde o momento em que faço força quebrando algo com uma marreta ao fato de que em necessidade eu estou ao lado das pessoas trazendo racionalidade, a palavra "forte" sempre condiz com minhas atitudes.</div>
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<br /></div>
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Obviamente a mesa fórmula se aplica para outras palavras, como "bobo", "chato", "orgulhoso" e "mané", mas o texto hoje é sobre ser forte. O resto é resto.</div>
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<br /></div>
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Sabe, ser forte não é algo a se orgulhar as vezes. Quando você vira o pilar de sustentação de uma família, por exemplo, no momento que você deixa de "dar conta do recado" pode significar um pouco de decadência para todos. Ou seja, força também pode ser uma fraqueza.</div>
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<br /></div>
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Então força pode ser o mesmo que fraquezas? Sim, e o contrário também. Quem conhece suas fraquezas pode treinar e se preparar para elas, assim como quem tem forças pode se motivar por elas para almejar novos rumos. A complexidade desses paradigmas pode render algumas horas de filosofia de buteco.</div>
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<br /></div>
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Mas ok, por que todo esse papo sem sentido?</div>
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Por quê não somos invencíveis. Porquê não somos perfeitos. Porque muito da vida é imprevisível. Por que muitas vezes eu não lembro em qual frase se aplica cada um dos quatro tipos de "POR QUÊS".</div>
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<br /></div>
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E é assim, sem sentido, que sigo a vida.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-57279270059441583642017-07-04T13:03:00.000-07:002017-07-04T13:03:43.844-07:00Garçom, uma dose de respeito, por favor!<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijFihMEQHi-cAMcoROagcDP7UED57tN2bJs3dBE7BoVqZcrVIv0c_GVoY6Vbnar4rrJeLMEQlt7HqJd3Z_Gm0XyvOu9J5X3R3JEbPjH6TUz55zKFKSfzxmqyk1xYWntYmYUS0OzdmbTf8/s1600/respeito_c3a9_bom_e_eu_gosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="632" data-original-width="1024" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijFihMEQHi-cAMcoROagcDP7UED57tN2bJs3dBE7BoVqZcrVIv0c_GVoY6Vbnar4rrJeLMEQlt7HqJd3Z_Gm0XyvOu9J5X3R3JEbPjH6TUz55zKFKSfzxmqyk1xYWntYmYUS0OzdmbTf8/s320/respeito_c3a9_bom_e_eu_gosto.jpg" width="320" /></a>Tenho pensado em largar as redes sociais. Voltar a ser mais roots, quando minha comunicação com as pessoas era essencialmente email e SMS. Aliás, ainda me comunico só por email com muita gente, mas não é o caso.</div>
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<br /></div>
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Bem, entre devaneios, estou de saco cheio das coisas que tenho lido. Muito radicalismo, muita discussão desnecessária, muito desrespeito. Não tem nada que eu abomine mais do que o desrespeito. Nem mesmo o atraso dos correios com compras online.</div>
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<br /></div>
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Eu entendo que isso se deve a muitos fatores. O atual contexto político e social do país é uma bagunça completa e os avanços da tecnologia, ao mesmo tempo que abriram portas permitiram que todo mundo descarregue sua metralhadora de opiniões. Isso até seria ótimo, não fosse o desrespeito com opiniões diferentes. As pessoas clamam por liberdade, desde que os outros não tenham a liberdade de contrariá-las ou pensarem diferente.</div>
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<br /></div>
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Sabe, não me importa o teu sexo, cor, orientação sexual ou posicionamento político. Eu não ligo a mínima pro que você pensa, fala ou faz, desde que não me prejudique de alguma forma, tenha toda a liberdade que quiser em sua vida. Sério. Não sou daqueles "seja gay, só não perto de mim". Sou daqueles "seja gay, onde quiser, foda-se tua vida, tu não é meu namorado".</div>
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<br /></div>
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Só que me sinto julgado por cada palavra, pessoas que pensam por si acabam sendo abominadas pelas massas. Tenho opiniões mais conservadoras (no sentido de ética e moral, não de religiosidade ou preconceito sem sentido), mas se falo algo sou automaticamente um machista/opressor/coxinha/fascista. Interessante que eu também tenho umas opiniões mais liberais, daí se falo algo viro um mortadela/petista/comunista. Gente, decidam-se.</div>
<br />
Enfim, aqui foi só um desabafo. Fica apenas o recado: Pense, seja, faça, realize. Só respeito os outros, concordem ou não contigo.Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-65080076045772104712017-04-09T17:29:00.001-07:002017-04-09T17:30:00.029-07:00As cadelas politizadas<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirK3GnJaY-JD1rpzsxc4WAttw9zM4BlCIvPXJrkzDUeOyRIO9OqNC5OT8WNvo_nJbBOmr6ssNz083NfaK9YMkG3eGjIh9uPKWZWEil-WZhPc8YU-mF1lnbtTUUFur4AtuiLQeuVb0Hkng/s1600/d13f3816-1195-4efc-b7a0-f47d1b610faf.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirK3GnJaY-JD1rpzsxc4WAttw9zM4BlCIvPXJrkzDUeOyRIO9OqNC5OT8WNvo_nJbBOmr6ssNz083NfaK9YMkG3eGjIh9uPKWZWEil-WZhPc8YU-mF1lnbtTUUFur4AtuiLQeuVb0Hkng/s320/d13f3816-1195-4efc-b7a0-f47d1b610faf.jpg" width="320" /></a>Tenho duas cadelas, a Xena Maria do Couto e a Preta Mortícia Alves. Essas são as que moram comigo. Também tem o Hector Invictus III, mas a história hoje é só sobre a Xena e a Preta. E sim, eu dou nome completo para minhas duas filhas meigas e meu filhão forte e garboso.</div>
<br />
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Descobri um fato importante essa semana, elas tem posições políticas contrárias e muito bem definidas. Após um pouco de análise, concluí que Xena é de direita e Preta é de esquerda. Essa constatação também explica muito das atitudes delas.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2cYb_7mzoSbzQlZ8oR0WRD2DBELRxAwU1eLmuVQQuqHhmrshcXwh35T9hKMFTfY0KxEVS1A5a5Z1hiaOTUziXAFSqFT8j9DUza8XMeEjkvucZjK5Ju5KRzNOwVrcYmMpo5jR6V_zYglw/s1600/ec12668c-a966-4d90-96b4-8cde26fb2f31.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2cYb_7mzoSbzQlZ8oR0WRD2DBELRxAwU1eLmuVQQuqHhmrshcXwh35T9hKMFTfY0KxEVS1A5a5Z1hiaOTUziXAFSqFT8j9DUza8XMeEjkvucZjK5Ju5KRzNOwVrcYmMpo5jR6V_zYglw/s320/ec12668c-a966-4d90-96b4-8cde26fb2f31.jpg" width="320" /></a>Xena é a típica conservadora. Nunca gostou de baderna e atitudes fora do padrão, que obriguem ela a deturpar seus valores. Apesar de ser loira, ela não é racista ou homofóbica, mas percebe-se que fica incomodada na presença de pessoas/cães que não compartilhem de suas atitudes. Mas é aquele incomodado no sentido "<i>ok, só me deixa em paz, não to a fim</i>" e não o incomodado "<i>vai pra Cuba, revolucionário</i>". Ela gosta de boa comida, boa cama, os confortos que a vida capitalista proporciona, gosta de ser elite.</div>
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<br /></div>
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Apesar disso, ela é mais pacífica quando quer algo, sempre busca o diálogo e soluções para manter sues confortos. Privilegiada e tendenciosa com suas artimanhas para manter o status adquirido, de fato, mas é uma cadela aberta para novas ideias (querendo ou não essas novas ideias).</div>
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<br /></div>
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Preta, por outro lado, é a esquerdista declarada. Apesar de linda e enorme, luta por direitos iguais (mesmo já os tendo) e sempre quer se empoderar frente à Xena (se atravessa na pequena e empurra ela pro lado, a vez dela tem que ser priorizada a hora que ela quiser). Ela é mais enérgica, late forte pelo que quer sem discutir ideias e dialogar, pula o cercadinho da porta e invade/ocupa a sala e quando é tirada a força diz que foi agredida e roubamos os direitos dela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Concordo com ela em várias coisas, as vezes precisamos mudar o status quo da sociedade e projetar chances iguais para todos, mas ela quebra muito as leis (desta casa), daí fica difícil defender. Outro dia tirei ela de cima do sofá e ouvi um "<i>golpista</i>" quando botei ela pra rua.</div>
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<br /></div>
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Apesar das diferenças ideológicas, até que elas convivem pacificamente, pois não são extremistas. Tem umas rusgas vez ou outra, mas nada que não possa ser resolvido.</div>
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<br /></div>
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Aliás, é indiferente o que elas pensam, pois aqui é monarquia, sou o Rei desta residência. Não, aqui não tem democracia, sou eu que mando. Não gostaram? Xena que vá pra Europa e Preta que vá pra Cuba.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-24149462341157126272017-03-05T08:02:00.002-08:002017-03-05T08:02:23.219-08:00Fighting The World<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4eF5EbJfXc03abmENVARrnC3avXPEakAEaK6wt8kUsqNa5N21jI1NNJTx00GppY8uqrKC3MePPXJTU7JD6U8rPJtcGHAMztsFGXJu1vfFkKcEhbmfgxK-bZs9WEuiGwLOlrmAnfrCPRA/s1600/manowar_fighting_the_world_1500x1500px_110220170108_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4eF5EbJfXc03abmENVARrnC3avXPEakAEaK6wt8kUsqNa5N21jI1NNJTx00GppY8uqrKC3MePPXJTU7JD6U8rPJtcGHAMztsFGXJu1vfFkKcEhbmfgxK-bZs9WEuiGwLOlrmAnfrCPRA/s320/manowar_fighting_the_world_1500x1500px_110220170108_2.jpg" width="320" /></a>Desde pequeno sempre houve uma constante na minha vida, a paixão por artes marciais. Entretanto, por motivos diversos (superproteção da mamãe, preguiça ou falta de coragem) nunca treinei nada até chegar na vida adulta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, faz cerca de 3 anos que sou praticante de Muay Thai Boran. Pra quem não sabe, esse é basicamente o Muay Thai tradicional da Tailândia, que tem tanto a parte da luta quanto a parte filosófica e cultural de cada golpe, não é esses de academia que viraram praticamente um kickboxing, o negócio é bem roots. Todos os nomes em tailandês, o significado de cada posição, o respeito e autodisciplina e, claro, infinitos roxos e machucados pelo corpo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Pois bem, pra que serviu essa introdução?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por ser aficionado por lutas, sempre tive aquele sonho de subir num ringue e sair dando golpes estilo Van Damme. Mês passado surgiu uma competição e resolvi arriscar. Durante 4 semanas eu treinei muito, perdi cinco quilos pra baixar uma categoria, nem uma gosta de álcool, nada de doces, treinos diários, incluindo finais de semana... eu estava uma máquina, 81kg de força bruta, velocidade e técnica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Confiante de meu esforço, esperando pelo dia de subir ao ringue e me mostrar digno. Mesmo que não ganhasse, eu queria que, ao final da luta, ainda estivesse de pé. Mas a vida, ahhh, a vida é uma caixinha de surpresas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma semana antes da luta eu fiz um treino onde machuquei minha canela e, devido ao inchaço, me impossibilitei de lutar. Poisé, a vida faz dessas. Agora fico só com o Manowar, lutando pelo Heavy Metal, Fighting The World.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outras competições virão, claro, ainda terei essa chance, mas que frustração. Enfim, <b>One More Beer and Heavy Metal, If You Like Metal You Are My Friend.</b></div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-3531288873155448092016-12-09T15:50:00.000-08:002016-12-09T15:50:35.430-08:00Mensagem na garrafa<div style="text-align: justify;">
Hoje tivemos a reunião de equipe com os resultados do ano na "firma". Balanço geral, resultados que foram positivos, resultados que foram negativos, a confraternização, enfim, quem é do meio corporativo sabe como é isso.</div>
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<br /></div>
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Ao final, uma colega pegou um vidrinho cheio de papeis e disse "vocês lembram disso?". Eu não lembrava, mas alguns balançaram positivamente a cabeça. Ano passado cada um escreveu o que desejava para seu ano seguinte e guardamos ali para ver na reunião final do ano seguinte. Interessante, eu realmente não lembrava o que tinha escrito.</div>
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<br /></div>
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Meu bilhete tinha quatro coisas:</div>
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• Bons amigos.</div>
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• Mente tranquila.</div>
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• Coração leve.</div>
<div style="text-align: justify;">
• Manowar.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Refleti um pouco ao ler.</div>
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<br /></div>
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Tive, e ainda tenho, bons amigos. Poucos, mas são verdadeiros irmãos que me acompanham a vários anos.</div>
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<br /></div>
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Mente tranquila? Nem tanto, esse ficou a dever. Sabe, infelizmente coisas como processos jurídicos, excesso de demandas no trabalho, morte em família e dificuldades financeiras não costumam deixar a mente tão em paz. Mas nos viramos como podemos.</div>
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<br /></div>
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Coração leve... qual será o real significado disso? Talvez estar sentado aqui, sem culpa nenhuma de qualquer coisa, seja um sinal de que esse desejo foi bem atendido.</div>
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<br /></div>
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Agora... Manowar.... essa não poderia de maneira nenhuma deixar de ser cumprida. <a href="https://www.youtube.com/watch?v=tdTCc_5NUeQ">Você conhece Manowar?</a> Caso não, faça o favor de sair deste site. Não, mentira, continue pois tenho muito apreço por tua pessoa :) Manowar é tudo. Hail and Kill, brother of Metal!</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgizUhxLqm1nf6kNZbgKhdceFOjCnaE6hlSCif3X-p279dHkNEA4ZIDftJkf6d0U2tiiLcjF_HLeRyTMmbqNbnzW1x8l3tetGxR3hNHwI2C2ZI33Uc6onoIq3C3v8-UpFmplblNDCXmQ64/s1600/Manowar+-+Blow+Your+Speakers.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgizUhxLqm1nf6kNZbgKhdceFOjCnaE6hlSCif3X-p279dHkNEA4ZIDftJkf6d0U2tiiLcjF_HLeRyTMmbqNbnzW1x8l3tetGxR3hNHwI2C2ZI33Uc6onoIq3C3v8-UpFmplblNDCXmQ64/s320/Manowar+-+Blow+Your+Speakers.jpg" width="318" /></a></div>
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<br /></div>
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Bem, voltando ao assunto principal, após cada um ler, tivemos que fazer um novo bilhete para ler ao final do próximo ano. Sabe o que fiz? Escrevi as mesmas coisas.</div>
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<br /></div>
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Bons amigos, mente tranquila, coração leve e Manowar. Quem precisa de algo mais pra ser completo na vida?</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-33445155698122673872016-11-17T15:33:00.000-08:002016-11-17T15:33:50.376-08:00E aquela sensação?<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh9bdlvuv7iWcsATAqfV_URYgynfsxO2I6UUAY_UzXy_YbgOB0KomuZ9e1YdP0YyK-RXntIBv8p4-_OFfqP8umnZkZ77jp-jGoD9AveUF3hIBSSfZ6g93hSDnZ5KVQ5QVHwgLlGVTWU6U/s1600/a_confusao_das_sensacoes_1__2013-04-25140846.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh9bdlvuv7iWcsATAqfV_URYgynfsxO2I6UUAY_UzXy_YbgOB0KomuZ9e1YdP0YyK-RXntIBv8p4-_OFfqP8umnZkZ77jp-jGoD9AveUF3hIBSSfZ6g93hSDnZ5KVQ5QVHwgLlGVTWU6U/s320/a_confusao_das_sensacoes_1__2013-04-25140846.gif" width="320" /></a>Já teve aquela sensação de vitória? De vencer o páreo, ultrapassar limites, ser o rei do pedaço. Espero que sim. Todos merecem um momento desses vez ou outra.</div>
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<br /></div>
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Já teve aquela sensação de derrota? Nada que fez deu certo, você é um nada, a escória que sobrou. Espero que não, mas provavelmente sim, é comum ao ser humano. Ninguém vence sempre na vida.</div>
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<br /></div>
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Já teve aquela sensação de descrença? Nosso sistema falido não apresenta evolução, somos hamsters correndo em uma roda atrás do petisco. Bem, essa depende do seu nível de lucidez.</div>
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<br /></div>
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Já teve aquela sensação de felicidade plena? Satisfação total com a vida, sem preocupações, dores ou inconveniências. Provavelmente não, é algo raro e, pensando melhor, nem um pouco confiável.</div>
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<br /></div>
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Já teve aquela sensação de ser amado(a)? O calor fluindo pelos vasos sanguíneos, um sentimento lindo que transpassa o mundo corporal. Do fundo do meu coração, desejo que já tenha tido.</div>
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<br /></div>
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Já teve aquela sensação de abandono? Tudo que fez relegado a nada, horas, dias, meses dedicados jogados no lixo sem remorso. Talvez, nossa vida nos mostra muitas pessoas que nos abandonam.</div>
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<br /></div>
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Já teve aquela sensação de indiferença? Sabe, tanto faz.</div>
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<br /></div>
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Sensações aqui e ali, variantes como o humor de uma pessoa com transtorno de personalidade borderline. Mas não precisa ter transtorno para ser um mar de sensações, você apenas precisa ser humano. E nunca fui tão humano como sou agora.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-27489939227470498642016-10-04T17:23:00.000-07:002017-03-05T08:16:39.517-08:00Sem moleza<div style="text-align: justify;">
Alguns meses atrás eu falei que comprei um carro. Sabe, dirigir não é uma tarefa fácil, ainda mais em Sapucaia do Sul, minha terra natal. Sem bairrismos, apenas digamos que um excesso de falta de noção dos moradores dessa pequena cidade dificulta consideravelmente o bom andamento do trânsito.</div>
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<br /></div>
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É carro que corta tua frente. É pisca que não é ligado. Olha só, um pedestre correndo e te obrigando a frear em cima do laço totalmente de repente!!! Poisé, amigos, bem vindo ao caos.</div>
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<br /></div>
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Mas isso não é nada, experimente dirigir em Porto Alegre.... qualquer erro cometido é seguido de uma sinfonia de buzinas e maldições gritadas através dos vidros que se perpetuarão por toda a minha prole até o final dos tempos.</div>
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<br /></div>
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Apesar disso tudo, é muito bom dirigir. Comecei meio caótico, errando tudo o tempo todo, mais nervoso que torcedor em final de campeonato. Peguei uma boa prática, tenho segurança e, claro, sou alugado pela minha mãe, vó, namorada e quem mais puder para ir em qualquer lugar. Vida de adulto não é fácil.</div>
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<br /></div>
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Dirigir não é uma tarefa fácil.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-53953235262670345012016-09-14T17:46:00.000-07:002016-09-14T17:46:03.149-07:00Casa dos sonhos<div style="text-align: justify;">
Algumas coisas não são fáceis de resolver. Inventário é uma delas. Algumas posses aqui e ali, algumas dívidas aqui e ali, complicações aqui e ali.... enfim, não é fácil.</div>
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<br /></div>
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No último final de semana fui olhar a casa na praia de meu falecido pai com a família. Uma construção quase pronta em um condomínio fechado em uma lagoa. Legal, né? Sim, até seria se não fossem diversos fatores que nos obrigarão a vender ela, todos tem suas prioridades e ninguém no momento pode arcar com essa parte integralmente na divisão de bens.</div>
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<br /></div>
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Entretanto, isso não é nada de mais, é parte do processo. O mais difícil foi realmente ir lá. Andar por aqueles cômodos, ver uma casa linda, visualizar em cada cômodo um futuro que não acontecerá. Eu sempre passei os finais de ano com o meu pai, sua esposa e meus irmãos, na casa da praia dele (que era outra antes dessa). Em seus últimos anos de vida, ele adquiriu essa propriedade e estava exaustivamente construindo sua morada definitiva, ele queria se mudar pra lá e curtir a aposentadoria.</div>
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<br /></div>
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Uma casa linda, ampla, em um local paradisíaco. Falávamos tanto de lá, de como ele queria que eu fosse todos os finais de semana possíveis no verão para aproveitar com eles. Um daqueles quartos seria só pra mim e minha namorada (fosse quem fosse rsrs), e ele me mostrava fotos do passo a passo da construção, que eu nunca tinha visitado até então. Eu imaginava tantas festividades, tanto descanso, tardes ensolaradas de verão (e, por quê não, tardes frias de inverno também) destinadas a minha família.</div>
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<br /></div>
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Bem, quis o destino que ele se fosse, que o sonho de veranear com meu velho tomando cerveja na beira de uma lagoa ficasse apenas em sonho. Ir lá me doeu muito, um aperto no coração. Como sinto saudades dele, nossa, que falta ele me faz. Ver aquela casa dos sonhos ativou meus sentimentos. Sonhos que nunca se realizarão.</div>
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<br /></div>
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Procuro forças para seguir a vida, que é muito mais difícil desde que ele se foi. Mas eu encontrarei essa força, um dia talvez eu tenha minha própria casa dos sonhos, com minha própria família que amarei muito e nunca abandonarei por escolha própria como ele fez. Ou talvez não, quem sabe eu continue gastando meu dinheiro em Heavy Metal, cerveja artesanal e bonequinhos importados. No fim, nunca sabemos o que vem pela frente, mas nada nos impede de sonhar.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-59679957027933263622016-07-26T16:32:00.000-07:002016-07-26T16:32:17.983-07:00(Nem tão) Veloz e (um pouco) Furioso<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit6cJQSCVWEUf-IilUGAKoHN9I7RiJPi57QzVvDrXHLbWQI_61KgXYmObth1WMr8hFuC8Dqw1u4Vc1AtJRcwhQyiFpk-04j4WldrGrWDd-j5bIykmAA3s1LLaDeW8FAWrrJTqqs7LbVek/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit6cJQSCVWEUf-IilUGAKoHN9I7RiJPi57QzVvDrXHLbWQI_61KgXYmObth1WMr8hFuC8Dqw1u4Vc1AtJRcwhQyiFpk-04j4WldrGrWDd-j5bIykmAA3s1LLaDeW8FAWrrJTqqs7LbVek/s1600/download.jpg" /></a>Quando eu fiz 18 anos eu estava ainda em meu primeiro estágio e tinha um colega que era louco por carros. Ele me pilhou tanto que assim que ele fez 18 (logo depois de mim) ingressamos na auto escola juntos. Entre aulas teóricas ridículas (sério que atropelar alguém é crime? não acredito!!) e o café mais forte que provei na vida fomos pras práticas e pra prova.</div>
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<br /></div>
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Como era de se esperar ele passou na prova e eu não. Por burrice, claro. Fiz a prova toda certinha, mas exatamente no final, na hora de estacionar e entregar a chave, subi no cordão da calçada e o solavanco me fez tirar o pé da embreagem, apagando o carro. Parabéns, Eric, você conseguiu rodar no final. Azar, no mês seguinte eu fui lá de novo e passei.</div>
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<br /></div>
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Mas minha história com carros morreu aí. Dirigi meia dúzia de vezes o carro do meu avô e nunca mais peguei um volante, afinal eu não tinha dinheiro pra comprar o meu próprio.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas ok, porque eu contei isso tudo? Porque esse ano, eu resolvi mudar. Sou adulto, trabalho, tenho dinheiro (dinheiro, porra, grana, bufunfa, dimdim), comprei meu carro. Após quase 10 anos resolvi virar motorista de fato, chega de ter CNH só por ter.</div>
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<br /></div>
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Antes, claro, fiz umas aulinhas de reabilitação, não sou louco de sair dirigindo sem noção nenhuma. Me saí bem, fui tranquilo, hoje sou proprietário do Ericmóvel, um Fox preto muito bonito e vistoso. Claro que com um mês de uso eu sofri um acidente. Bem de leve, só um raspão porque um ônibus fez uma barbaridade na minha frente e gerou uma desviada macabra de minha parte, mas tudo intacto ainda.</div>
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<br /></div>
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Um carro traz muitas facilidades (e alguns gastos extras), mas guardarei umas histórias pra próxima. O que importa agora é treinar pra dirigir com estilo, tipo o Vin Diesel.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-84732834203185896812016-06-10T17:38:00.000-07:002016-06-10T17:38:01.267-07:00Ela é tudo<div style="text-align: justify;">
Ela é a noite que me acalenta. Seus olhos refletem a personalidade forte, ansiosa nas pequenas causas, distraída nos grandes cataclismas.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando me sinto só, ela me toca, me transforma, me impede de seguir os cruéis instintos da autodestruição. Impregnada de desejos, sanciona que devo seguir em frente, que devo acalentar os anseios e personificar única e especialmente a felicidade (que nunca é plena).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela é o caos, chega sem olhar pra frente batendo em tudo que vê, atingindo qualquer átomo que passe por seu caminho. Esse caos me rejuvenesce, reascende a chama da juventude, da liberdade, da petulância, do questionamento.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos momentos de perdição, ela é o caminho. Me conduz de volta a linha, mesmo sem saber o que está fazendo, a racionalidade que volta restabelece o fio condutor de meus atos.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela é a vida. Ela é só minha. E como me faz bem.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-88661259140563099562016-04-08T18:00:00.001-07:002016-04-08T18:00:28.425-07:00O Senhor e o arroz com queijo<div style="text-align: justify;">
A cada 15 dias tenho aula em minha pós graduação. Como sempre saio correndo do trabalho para chegar na hora, passo em uma lancheria no caminho para comer algo. Normalmente chego, peço um misto quente com ovo e um café com leite e me alimento substancialmente.</div>
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<br /></div>
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Demorei a perceber, mas em todas as vezes que fui, tinha um senhor sentado em um canto. Esperando pacientemente, ele aguardava seu lanche, que se resumia a um prato de arroz. Sim, apenas um prato de arroz branco, bem soltinho.</div>
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<br /></div>
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Fiquei curioso e observei. Ele tinha uma sacola do lado, de onde tirava uma fatia de queijo, abria o arroz, jogava ela no meio, cobria com arroz e esperava por cerca de um minuto, enquanto o arroz quente derretia o queijo. Com um semblante de felicidade, ele se poe a comer. Achei curioso.</div>
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<br /></div>
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Após ver pela primeira vez o "modus operandi" do senhor, vi que em todas as vezes ele fazia o mesmo procedimento. Sempre no mesmo horário (o que eu chegava lá pra comer, pontualmente às 18h), sempre o mesmo prato de arroz, sempre aquela fatia de queijo de dentro da sacola. Após satisfeito, sempre pedia meio copo de água e tomava com um remédio que também estava dentro da sacola.</div>
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<br /></div>
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Sabe, para alguns isso deve ser estranho. Esse "velho esquisito" fica no canto, quieto, come sempre o mesmo prato, faz seu ritual, e vai embora. Quem será ele? Por quê gosta tanto de arroz com queijo?</div>
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<br /></div>
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Não importa. Quem sou eu para julgar, se todas as vezes que fui lá pedi um misto quente com ovo e um café com leite? Talvez aos olhos dele eu que seja um estranho por sempre pedir isso.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nossos hábitos dizem muito sobre o que somos e como funcionamos. Gosto de meus hábitos, mesmo que nem todos sejam saudáveis. Esse senhor, mesmo que nunca tenha trocado uma palavra comigo, me mostrou que não podemos julgar as aparências, pois podemos ser semelhantes, mesmo que em níveis diferentes. Quem sabe ele me apelidou de "cara do misto quente com ovo".</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-17938230493707881112015-12-31T12:14:00.000-08:002015-12-31T12:14:22.422-08:00Tudo é possível - Outro ano de análises<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFH31Lvby8HWlKDURnpH42SXWu_d1M1WKaL9A9U7Wqy8rVL1-CMPTfEyzH-fx6Z0l6phr-SejIVWINlr4a7uw6P-8XPsPgbbWSfO-IXVIxCY3gDs7Wvx-1TN-0IlnVenv2p8ktZk4M0sk/s1600/mulher-rasgando-palavra-impossivel.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="139" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFH31Lvby8HWlKDURnpH42SXWu_d1M1WKaL9A9U7Wqy8rVL1-CMPTfEyzH-fx6Z0l6phr-SejIVWINlr4a7uw6P-8XPsPgbbWSfO-IXVIxCY3gDs7Wvx-1TN-0IlnVenv2p8ktZk4M0sk/s320/mulher-rasgando-palavra-impossivel.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Olá pra você que por ventura estiver lendo este texto. Como sempre, é um prazer tê-lo(a) por aqui. Sabe, acabei não escrevendo muito esse ano, tive alguns problemas pessoais, mas, mesmo assim, gostaria de transcrever algumas linhas sobre esse 2015 difícil e temperamental que mudou tantas coisas em minha vida.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este foi um ano diferente, de viradas inesperadas, acontecimentos que jamais premeditei, mesmo sendo uma pessoa metódica e planejadora. Perdi meu pai, tive um acidente grave lutando que me inutilizou por vários meses, instabilidade emocional culminando em uma baixo estima muito além do que eu imaginava, insegurança no emprego (que, felizmente, se mostrou infundada, era só minha mente me sacaneando) e... detalhes.... afinal, como eu já disse muitas e muitas vezes, são os detalhes que me enervam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que também foi um ano de coisas boas. Diversão com meus amigos fiéis e inseparáveis, uma namorada que me acolhe e voltou a trazer certa luz em minhas trevas, meus animais que nunca desistem de me divertir quando chego em casa e uma família que, como sempre, me apoia e incentiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E foi, acima de tudo, um ano de amadurecimento. Percebi desafios que jamais me preparei. É difícil perder um ente querido tão próximo. Pra você que tem o privilégio de ter pai/mãe/avós por perto, aproveite-os ao máximo, pois estas coisas vem tão de repente que destroem qualquer um.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Mas o que esperar de 2016?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma antiga chefe minha mostrou certa vez uma folha onde estava escrito <b>IMPOSSÍVEL</b>. Com uma caneta ela cortou o <b>IM</b>, deixando só o <b>POSSÍVEL</b>. É isso o que preciso para 2016, tornar possível tudo aquilo que desejo. Dos pequenos aos grandes sonhos, todos começam com uma tentativa e só se concretizam com esforço e dedicação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Definitivamente não sou o mesmo de um ano atrás. Acho que nunca mudei tanto minha mentalidade com questões de responsabilidade e compromisso quanto agora. Isso é ruim? Não, devo usar isso a meu favor, toda experiência, boa ou ruim, leva ao teu crescimento pessoal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bem lá no fundo, tem muitas coisas que pesam e me magoam, lembranças, frustrações, erros diversos, mas, não importa o passado, temos que viver pro futuro. É difícil, mas não IMPOSSÍVEL.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E para você, que leu até aqui, muito obrigado e que Chuck Norris e Charles Bronson te iluminem</div>
.Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-40905841565966789382015-10-21T16:35:00.002-07:002015-10-21T16:35:45.954-07:00Sem você<div style="text-align: justify;">
Oi. Tudo bem? Sabe, faz tempo que não nos falamos. Tanta coisa aconteceu, eventos de felicidade, eventos de tragédia, conquistas pessoais, derrotas pessoais. Bem, nada diferente de qualquer pessoa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo assim, eu queria que muita coisa tivesse sido diferente. Queria, primeiramente, que não tivéssemos perdido contato. Sinto saudades suas. Mesmo que nem sempre em bons momentos, sempre foi reconfortante. Algo em mim, mesmo em caos e agonia, permanecia sereno e tranquilo quando conversávamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As palavras transcorriam, falava do meu dia a dia, contava histórias, fazia rir, fazia chorar, fazia perceber que o mundo é cruel mas sempre existe algo que pode te alegrar. Você me alegrava.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Eu li em algum lugar que saudade é uma palavra de difícil transcrição para outras línguas, é quase que exclusividade da língua portuguesa. Eu relutava a saudade quando mais jovem, me via como um forte inabalável que não necessitava disso. Mudei esse conceito. Saudade é bom as vezes. Boas lembranças estão na mente para alegrar o espírito. Só deve cuidar para essa saudade não se tornar arrependimento.</div>
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Amoleci com a idade. E olha que nem sou tão velho. Pode ser amadurecimento, ou pode ser simplesmente uma nova perspectiva de viver.</div>
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Muitas pessoas me deixaram, ciclos que vem e vão, mas é chato viver sem você. Sem reclamações, sem exaltações, eu apenas sinto um vazio. Não aquele vazio de se sentir "incompleto", mas no sentido de que algo se foi, algo que somava.</div>
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A vida não é ruim sem você, só é diferente. Quisera eu que as coisas tivessem sido de outra maneira, que você ainda estivesse aqui para me alegrar. Talvez esse texto fosse daqueles contando piadas, algo que não tenho conseguido fazer desde que te vi pela última vez.</div>
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E é assim, sem qualquer piada ou reflexão, que termino esse texto. Mas deixo um obrigado por tudo que fez comigo, por ter me aturado, por ter me ajudado, por ter me xingado, por ter me mostrado perspectivas nunca antes imaginadas. Você foi muito importante pra mim.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4963248638667647414.post-26206569880692903932015-07-16T17:33:00.000-07:002015-07-16T17:33:41.539-07:00Força<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKPu9MWTiw-ukWI8LC9gHtDe-Tnxj6KQPT04kJJlbEMsz6b0C8dzVsDZjAxyc54azRTDJ2jdekutjerAREBPxWZUnKA4j9vkYPT_9RVhyphenhyphenNgXrxAtIYDQKPcAcD2O2y_XU8x61FCLemCpE/s1600/tumblr_lybzrvFnqH1qhgdxqo1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKPu9MWTiw-ukWI8LC9gHtDe-Tnxj6KQPT04kJJlbEMsz6b0C8dzVsDZjAxyc54azRTDJ2jdekutjerAREBPxWZUnKA4j9vkYPT_9RVhyphenhyphenNgXrxAtIYDQKPcAcD2O2y_XU8x61FCLemCpE/s320/tumblr_lybzrvFnqH1qhgdxqo1_500.jpg" width="320" /></a>Minhas mãos tremem quando fico nervoso. Tenho ficado muito nervoso ultimamente, apesar do semblante calmo e tranquilo que deixo para as pessoas. Ninguém merecem minha ira e meu descontentamento com diversos acontecimentos.</div>
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Sabe, minha mente prega peças em mim. Vive me lembrando de coisas que não quero.</div>
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Teve aquela vez que baixei a cabeça para um valentão e fui humilhado em frente a toda a escola.</div>
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Quando minha primeira paixão me deu um fora através de um bilhetinho.</div>
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A última vez que tomei cerveja com aquele que julguei meu melhor amigo durante muitos anos, até seguirmos caminhos diferentes.</div>
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Lembro de esperar meu pai me buscar para visitá-lo e ele não vir, me deixando sozinho novamente (mãe, o pai vai chegar? - não sei, filho).</div>
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As falhas que tive com pessoas que amei, onde não fui o homem honrado e porto seguro que sempre tento ser.</div>
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Tudo isso vem e vai nos momentos mais mundanos. Posso estar no trem ouvindo música ou no trabalho matando minhas demandas. Não importa, aparecem.</div>
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Não compreendo a representatividade que isso tem, sei que é para o crescimento e amadurecimento de minha vida, mas queria que não doessem tanto, que não fizessem minhas mãos tremer.</div>
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Entretanto, continuo transformando tais acontecimentos em força de espírito.</div>
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Não voltarei a baixar a cabeça para ninguém que me faça mal.</div>
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Aquele bilhetinho me fez ver que romances perfeitos só existem em novelas.</div>
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Meu ex melhor amigo mostrou que amizades as vezes não são pra sempre, por mais importantes que sejam.</div>
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A ausência de meu pai me fez crescer presente para os que me cercam e a buscar me aproximar dele por conta própria sem esperar nada em troca. Algo que não me arrependo, pois ele se foi mas fiz muitas boas memórias junto dele.</div>
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Vi que sempre estamos sujeitos a erros e acertos com quem amamos, mas o que importa é reconhecer os próprios atos e ir em frente. O que é pra ser, será, o que não for, algo novo virá.</div>
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As mãos tremem, o coração se abala, a mente se entristece, mas o espírito se fortalece.</div>
Eric Rafael Alveshttp://www.blogger.com/profile/06916130693113983689noreply@blogger.com1