Sabe, tive uma semana de merda. Provavelmente todas as coisas erradas possíveis aconteceram, como se o Sr. Murphy (aquele da lei) estivesse apontando pra mim e dando risadas.
Vou fazer uma viagem pra fora do país e tive meu visto negado (Trump não vai com a minha cara). Tentei cancelar a passagem e não é reembolsável (coisa pouca, só mais de 4.000 reais). Tive problemas com minha operadora de celular, tentei trocar, contratei um novo plano de outra e todo o processo deu errado, claro. Ah, meu carro de repente começou a vazar óleo. E nem entro no mérito de problemas advocatícios que surgiram com um pedaço de terra insignificante que é das poucas coisas que meu pai me deixou.
Enfim, sem mais choro, mas que semana desgraçada.
Mas me deparei esses dias com todos os filmes do Monty Phyton no Netflix. Adoro eles. Baixei "A Vida de Brian" no celular pra ir olhando os trechos aos poucos durante a semana. Ontem, sexta-feira, depois de mais um dia terrível, olhei o final do filme.
Se você não conhece o filme, conta a história de Brian, um rapaz que nasceu no mesmo dia e horário que Jesus, só que na manejdoura do lado, tanto que os 3 reis magos até se confundem no começo achando que ele é o messias. Um filme altamente crítico sobre cultura e sociedade, mas com aquele humor genial que só os Phytons conseguiam fazer. Após uma série de problemas, Brian termina o filme sendo crucificado, mas o cara da cruz do lado começa uma linda música falando que é bom olhar pro lado bom da vida.
Ouvir aquilo me renovou. Uma letra linda e reflexiva. Pronta para transformar nós, titãs da truculência, em jovens emotivos.
Recomendo fortemente que veja este filme. A vida as vezes é uma merda, mas não se assuste, dê um assobio e olhe pelo lado bom da vida.