Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Todo mundo é comediante

Estamos no século XXI, a tecnologia avança consideravelmente a cada dia, e com isso a internet é uma terra de infinitas possibilidades. E, bem, a maioria dos que colocam conteúdo na internet faz o quê? Piadas!!

Cara, se tem uma coisa que me incomoda mesmo, é ver que todo mundo que consegue catar uns milhos no teclado tenta fazer piadas, posar de bonzão engraçado da vez ou comentarista "da hora". A quantidade de sites voltados pra besteiras em geral é absurda.

Conteúdo de 80% dos sites que eu vejo quando navego a esmo apenas em busca de entretenimento:
* Montagens toscas feitas no paint (sempre seguidas de um comentário "supimpa")
* Piadas datadas (e o mário?)
* Listas de top top alguma coisa (piores gols, mais putas do BBB, mulheres que o Zé Mayer não pegou)
* Fatos (Chuck Norris, Sônia Abrão, MacGyver)
* Curiosidades idiotas que nada ajudam na vida (quem tem o maior saco do mundo, já vi essa)
* Tirinhas (porra, todo mundo acha que sabe fazer tirinhas)
* Avacalhação com as próprias burradas da internet (os pérolas e tolices do orkut)

Não só em sites, vamos para os blogs e redes sociais. Cara, todo mundo que tem Twitter, MAS TODO MUNDO MESMO, faz frases "extremamente engraçadas", que todos os seguidores vão morrer rindo (ha ha ha). Eu faço parte desse treco só porque sendo um publicitário preciso interagir com as mídias. Mas peralá, os que eu sigo não tiram nem um sorriso amarelo do meu rosto com tanta "criatividade e graça". Os meus próprios tweets são uma merda, e só tem graça pra mim (quem lê tem a mesma reação que descrevi acima).

Blogs são uma questão a parte pra mim. Quando criei ele, foi com o objetivo de fazer algo diferente de tudo que eu via, com textos de estilo próprio e diferenciado cheio de humor requintado. Mas quer saber, andando um poco pela rede eu posso facilmente achar algumas centenas de blogs com a mesma proposta e estilo. E, no fim das contas, só recebe comentários de amigos. Ou seja, eu mesmo sou mais um entre tantos apresentando mais do mesmo. Mas azar, escrevo apenas por prazer, não pra fazer sucesso.

Só com algum talento excepcional ou ideia brilhante fica-se famoso por mais do que alguns minutos na internet. Mas, se é pra ficar conhecido por apenas escrever bobagens ou colocar fotos engraçadas, já desisto desde agora.


sábado, 23 de janeiro de 2010

Defenders Of The Faith

Várias vezes fui questionado sobre o meu estilo musical, porque eu gosto dessa "barulheira" que é o Rock e Heavy Metal. Quem não gosta simplesmente não vê nada além do peso da bateria e guitarra, independente da letra falar de amor, guerra ou de uma prostituta barata de esquina. Mas, dentre tantas questões e afirmações, a única frase que realmente me pôs a pensar foi "Se tu gostasse de pagode e funk tu ia pegar mais mulher".

É, não duvido disso, já não nego que sou indubitavelmente imprestável com relação ao sexo oposto. Porém nunca tentei mudar meu estilo. Tenho uma relação muito forte com a música. Hoje, digo com toda a certeza, que o Rock'n'roll e Heavy Metal fazem parte de mim.

Meu encontro com o o Rock e Metal foi meio que acidental. Ouvi um rock nacional e achei muito melhor do que as coisas que tocavam nas rádios e na casa dos meus amigos. Com um auxílio de minha mãe(bendita seja) descobri algumas bandas de peso, e daí por diante foi uma subida íngreme em direção ao que gosto hoje.

Mas hein? o Assunto não era mulher? - Você me questiona.

Acontece que justamente o rock'n'roll é que estava presente em todos meus momentos da vida, fossem bons ou ruins, envolvendo mulher ou não. Está presente agora mesmo enquanto digito esta frase. E, por mais estranho que pareça, tive "fases musicais".

Nos velhos momentos de rebeldia juvenil, onde guspir em caminhões e gritar palavrões no meio da rua significava progresso, meu radinho preto (o saudoso radinho preto) tinha AC/DC, Van Halen e Motorhead. Mostrava minha energia em explosão, afinal era época de puberdade.

Ao começar a tomar mais consciência do mundo e sua natureza, o já radinho azul (substituto do saudoso radinho preto) tocava Black Sabbath, Metallica, Iron Maiden. Pode-se dizer que eu era um pouco poser (afinal todo fã um dia foi poser), mas simbolizava meu lado mais desafeto, que não gostava muito do que via.

Já retomando aqueles dias pelo qual todo garoto passou ao menos uma vez na vida, que é tomar um fora, lá estava a música. No momento mais cruel, que foi ser totalmente arrasado pela primeira paixonite, eu me senti um verme esmagado. Whitesnake, The Police, entre outras que não ouso citar fizeram meu repertório triste (mas não confunda com momento EMO). Aliás, toda vez que eu me sinto um pouco necessitado emocionalmente (ou fisicamente) o já rádio preto (um novo, não o saudoso) insiste em tocá-los.

Mas, sem fugir ao foco inicial, nunca mudei meus gostos pra atrair uma mulher. Passei por muitas decepções, por muitas conquistas, e por muitas panaquices sem sentido que hoje rendem ótimas histórias. Entre fracassos retumbantes, lembro de uma morena fofa e cretina, de uma loira realmente burra, de uma ruiva de óculos que foge ao me ver(ainda não descobri porquê), a bêbada que falava de Jean Paul Sartre, e outras que é melhor eu não relatar.

Mas, quer saber, não me arrependo de nada. Eu desenvolvi minha mente dessa maneira. Eu escolhi o que queria ouvir. Eu nunca neguei minhas verdadeiras vontades. Eu nunca ao menos cogitei desistir do Rock e Metal. Eu forjei minha personalidade e meu caráter.

Eu gosto muito de mulheres, não consigo viver sem a presença delas. Mas não vou deturpar tudo que eu venho formando e personificando ao longo dos anos em pról de uns amassos a mais. Se não for conseguido por meus méritos e esforço próprios, certamente não vale a pena.

Prefiro ser um metaleiro solitário, mas que admira o ponto onde encontra-se, do que um pagodeiro pegador, com objetivos superficiais e fúteis.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Não duvide do Murphy

Disse o antológico Eddie Murphy que "se existe a menor possibilidade de que algo dê errado, dará errado". E, por mais cético que eu seja, sempre concordei com essa e tantas outras afirmações do ilustríssimo criador da Lei das probabilidades.

Das ideias mais simples, passando por planos mais elaborados, e chegando aos estratagemas complexos e calculistas, ele sempre está lá. Sim, como um observador perpétuo, ele está presente nessas ocasiões, sempre em busca do menor detalhe para pôr tudo a perder. Não adianta querer confrontá-lo, é preciso entendê-lo, e saber aceitar que nem sempre pode dar certo. Se tu vai tirar uma lição de moral do resultado final, sei lá, mas não custa nada evitar repetir a burrada depois.

Agora, que pode ser divertido, isso não há de se negar. Após um grande fracasso de proporções meteóricas, levantar a cabeça e transmitir para aqueles ao seu redor um belo sorriso de propaganda de margarina é uma satisfação (ao menos para mim). É a hora de recompor os cacos quebrados e remontar o quebra cabeça.

Olha, experiências aleatórias para ilustrar meus argumentos não faltam:
* Planejar uma festa surpresa, e deixar o "surpreendido" saber de tudo sem querer.
* Mentir no trabalho que vai no dentista para ir em uma entrevista de emprego, e ser flagrado no meio do caminho pelo chefe.
* Tramar um encontro "sem querer" com aquela guria especial, mas dar de cara com ela agarrando-se com outro.
* Fazer uma hipermega cola secreta pra prova de matemática, e ter ela roubada por um espertinho cinco minutos antes dela iniciar.
* Planejar férias perfeitas em família ou amigos, mas ter justamente a pessoa mais odiada indo junto de última hora.
* Preparar salgadinhos, cerveja, tv LCD 50 polegadas pra ver a final do campeonato, e teu time perde de goleada.
* Jurar que fez algum trabalho manual de maneira perfeita, mas depois descobrir que teve um erro fatal que desfez tudo.

Algumas vezes, por mais que pensemos, não dá certo.