Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

sábado, 25 de setembro de 2010

Nunca

Nunca consegui assobiar.
Nunca consegui fazer uma bolha de chiclete.
Nunca consegui dar o chute do Chuck Norris.
Nunca consegui fazer um gol de bicicleta.
Nunca consegui bater nos outros com uma escada igual o Jackie Chan.
Nunca consegui
fazer orgia com gêmeas asiáticas achar o amor da minha vida.
Nunca consegui ficar em cima de um skate por mais de 3 segundos.
Nunca consegui entender as mulheres (e alguém consegue?).
Nunca consegui correr mais de 5 quilômetros.
Nunca consegui ver uma comédia romântica e dizer "que legal" ao mesmo tempo.
Nunca consegui fazer uma engenhoca do MacGayver.
Nunca consegui entender a graça do Zorra Total.
Nunca consegui dominar o mundo (mas o que vamos fazer amanhã, Cérebro?)
Nunca consegui completar um livro de palavras cruzadas.
Nunca consegui ir em um show de pagode (espero que se mantenha assim).
Nunca consegui ser falso com meus amigos.
Nunca consegui sair com uma ruiva de óculos (ei, é difícil pacas achar uma).
Nunca consegui conquistar todos os continentes do War.
Nunca consegui parar de tentar conseguir essas coisas.

sábado, 18 de setembro de 2010

Questionamentos

O que as pessoas querem da gente? Essa pergunta por vezes vem me atormentando.

Bem, vamos pelo princípio. Considerando que você é um adulto esclarecido e que tenha metas e objetivos na vida, teóricamente já pensou como e por quais meios realizá-los, independente de estar ou não cumprindo o planejado. Considerando que já está botando em prática, ou melhor ainda, se já conquistou boa parte do que queria, deve ter percebido que há maneiras fáceis e maneiras difíceis, assim como maneiras certas e maneiras erradas. E, considerando também que você não é idiota, deve ter seguido as maneiras fáceis e (suponho) certas, após várias conclusões e provações durante o "percurso".

Com essa divagação aparentemente inútil, percebi como nossa vida é composta de etapas cheias de obstáculos a serem superados e, infelizmente, a maioria desses obstáculos são as pessoas que nos rodeiam. Muitos,conscientemente ou não, frustam teus planos ou vão forçando mudanças.

Alguns pais querem que os filhos estudem acima de tudo, mas ficam indiferentes se eles realmente estão aprendendo algo da vida (que deveria ser o maior dos estudos).

Alguns chefes querem que você dê o máximo de si no trabalho (e não deixam de ter razão), mas não ligam a mínima para o fato desse trabalhador ter uma família ou vida para aproveitar fora do escritório.

Algumas mulheres querem que os homens sejam mais legais e sensíveis, e quando somos ouvimos a destruidora frase "somos apenas amigos, e só isso". (tá, esse é um exemplo meu, mas faz parte do contexto)

Alguns governantes (ou quase todos) querem que paguemos mais impostos para a melhora do país, mas crianças passam fome e a culpa continua sendo nossa.

Muitos querem, poucos cedem.

Posso me focar no estudo didático, mas ao mesmo tempo ser esclarecido sobre a sociedade. Posso dar tudo de mim no trabalho e ao mesmo tempo participar daquelas cervejadas com os amigos nas horas vagas. Posso aguentar a indiferença e humilhação por ser um cara legal com as mulheres e mesmo assim pensar que o amor existe. E posso, na medida do possível, pagar os devidos tributos ao governo na esperança quase vã de um futuro melhor.

Só o que eu não posso é mudar o que eu sou. Se eu tentasse, acabaria sendo um retrocesso de tudo que eu venho batalhando e evoluindo mentalmente, pois eu me tornei o que meus atos determinaram, assim como você com os seus. E, se você é o que é (o que é o que é, lá lá lá), já avaliou todas as questões que eu escrevi ao longo deste texto.

Adaptação para atingir os objetivos, sim. Moldar-se ao que a sociedade e seus a asseclas querem, isso não.

sábado, 11 de setembro de 2010

Descarrego

Acordo, me arrumo, vou para o trabalho. Ahh que legal, o trem e o ônibus lotados. Trabalho o dia inteiro. Ahhh legal, trem e ônibus lotados denovo para ir à faculdade de noite. Estuda, vagabundo. Hora de voltar pra casa e, quem diria, o ônibus da volta também está lotado.

Pois é, cinco de meus dias da semana são assim. Quem disse que conquistar é fácil?

O deslocamento em si não me incomoda, nem o fato de passar quase quatro horas do meu dia em pé dentro de trens e ônibus. O que realmente me incomoda é a ignorância das pessoas que compartilham de minha jornada diária. Nada de respeito ao espaço alheio, empurrões grosseiros e correria apenas para sentar primeiro, falta de agradecimento quando um bom samaritano cede o lugar, gritarias e fuxicos irritantes, e por aí vai.

Aos poucos tenho me desapegado a reclamar de tais situações, a falta de posicionamento da sociedade como um todo tem me desapontado. Não caio no clichê de xingar o brasileiro e exaltar a Europa, como a maioria gosta tanto de comparar, mas eu não acredito mais em uma população justa e honrada. Nem me satisfaz escrever um texto complexo e dissertativo sobre o porquê desse "atrazo" que nós temos no país, centenas de blogs e sites já fazem isso, eu não quero apenas repetir tudo o que já foi dito.

Sabe o que é pior? Eu me considero uma pessoa esclarecida e de bom nível cultural (creio que se você está lendo esse texto talvez pense o mesmo sobre si) mas independente do que eu reclamar do brasileiro em geral, percebo que determinados cacoetes e manias "brasileiras" também fazem parte de mim. Não há porque fingir de culturalmente superiores, possuímos muitos defeitos que vivemos a reclamar nos outros.

Parte de mim é mesquinho, aproveitador, egoísta e oportunista. Você também é. Todos são. Basta apenas o momento certo para que tais características se mostrem, independente de quão correto e honesto tenha levado o resto do tempo. É inato, a consciência popular (o "modo brasileiro") já faz parte de nós, apenas mais exaltado em uns do que em outros. E, convenhamos, nunca vai mudar.

Escrever sobre isso fingindo ser um especialista do assunto não vai mudar nada. Trata-se de uma massagem em meu ego enfraquecido, uma maneira de adquirir auto confiança e descarregar essa quantidade absurda de informações que passam pela minha mente. Você está lendo? Lhe agradeço, e muito. Infelizmente não tenho visibilidade suficiente para fazer alguma diferença. Vá lá, talvez uma hora algum de meus textos vire hit da internet por 15 minutos.

É a evolução humana, e sua estagnação na mediocridade.

domingo, 5 de setembro de 2010

Sensibilidade é pros fracos

Sou homem, consequentemente ser sensível não faz parte do meu dia dia, embora eu me esforce. Ei, não sou um cara grosseiro ou ignorante estilo Jeca Tatu, mas fui criado sem frescuras e posso ser classificado como um esteriótipo da velha geração (porque a atual, dos coloridos e frescos tenha dó, né). Acontece que, mesmo sendo gentil e legal a maior parte do tempo, de vez em quando sai sem querer querendo aquelas pérolas que deixam as mulheres totalmente enfurecidas.

Segue abaixo alguns exemplos:

Conversando com uma colega da faculdade.
Eu: Tu tem um sotaque bem legal.
Ela: É que eu sou de Carlos Barbosa (cidade berço de colônias italianas).
Eu: Ah, legal, então tu é uma colona?
(Não preciso dizer que quase tomei um tapa.)

Falando com uma antiga.. humm, bem... "amiga".
Ela: Diz a verdade, o que tu acha de mim?
Eu: Acho que tu fala demais.
(Nossa, ainda fico rindo e tentando entender o que me levou a dizer isso. Mas eu tinha 17 anos e era um banana. Óbviamente, nunca mais falei com ela depois)

Quando fiz um cartão de aniversário pra uma colega, e coloquei uma frase bonita de uma banda de Heavy Metal (sim, realmente era uma frase bonita).
Ela: Um pedaço da letra do Judas Priest? Tu acha que eu entendo algo de Judas Priest?
Eu: Acho que tu não entende é de nada.
(Desnecessário dizer que eu não fui no aniversário. Mas caras, faço um cartão todo bonito e na boa vontade e ainda reclamam??)

Uma colega de trabalho exaltando o fato de ter perdido meio quilo.
Ela: Nossa meninas, perdi meio quilo mês passado!!! A dieta está estupenda!!
Eu: Perdi dois quilos semana passada, e nem fiz dieta. Como é legal emagracer sem esforço né?
(Se fosse um desenho animado, creio que sairia um raio dos olhos dela quando eu disse isso)

Quando uma garota numa festa perguntou o que eu achava do vestido dela.
Ela: Comprei ontem esse vestido. Não é legal?
Eu: Tem uma cortina lá em casa parecida com ele.
(Pelo menos a desculpa dessa vez é que eu estava bêbado, mas nem sei como escapei daquele copo que voou na minha cabeça)

Ok ok, já chega. Não faço essas coisas com propósito de machucar, geralmente to meio "desligado" quando me perguntam algo e respondo sem pensar muito, ou simplesmente é sarcasmo e elas não entendem. Mulheres não costumam entender piadas sarcásticas, fato.

Todos cometem falhas de vez em quando. Pelo menos ocasiões como essas geram lembranças engraçadas.