Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

sábado, 10 de setembro de 2011

O que te diferencia?


Certa vez, a pergunta do título deste texto me apareceu em uma entrevista de emprego. Apesar de manter o semblante descontraído, fiquei atônito com ela, não sabia o que responder. Acabei dizendo algumas coisas meio clichê, envolvendo esforço e competência (bem, não sou criativo 24h por dia). Após o término da entrevista, parei para aquele rotineiro momento reflexivo, que vez ou outra gera textos neste blog.
Andando e pensando, parei na frente da vitrine de uma loja, olhei para meu reflexo, analisei-o de cima a baixo e fiz a pergunta “Eai, o que te diferencia?”. Não houve resposta imediata, mas a atendente que estava do outro lado da vitrine ficou apreensiva a me ver olhando e falando na direção dela, então percebi que essas atitudes inesperadas já são alguma coisa que me diferencia. Ela era bonitinha (a atendente, não a vitrine), mas isso não tem nada a ver com o texto, nem sei por que escrevi.
Sem perder o fio da meada, pode-se dizer que todos possuem características individuais de diferenciação. Somos todos semelhantes, mas ao mesmo tempo todos diferentes, tal qual impressões digitais, não existem duas iguais no mundo. Com uma autoanálise de atitudes, gostos pessoais, pontos fortes na personalidade e conhecimentos específicos, não fica difícil descobrir o que nos diferencia.
Como eu disse antes, falei na referida entrevista que sou esforçado e competente, mas muitos outros também o são. Talvez as maneiras com que eu emprego meu esforço e os meios que utilizo para ser competente que façam a diferença. Quem sabe se eu tivesse pensado mais sob esse ângulo minha resposta fosse mais criativa e inovadora. Quem sabe, ainda, se eu tivesse me questionado a respeito desses fatores anteriormente já não tivesse mudado muita coisa na minha vida.
É hora de encontrar meu diferencial. E você, já encontrou o seu?

sábado, 3 de setembro de 2011

Meus heróis não morreram de overdose

Todo mundo possui um herói, um exemplo a ser seguido. Nem sempre por atos realmente heroicos (tirar uma criança da casa em chamas ou parar um assaltante), mas por ser alguém que represente a idealização de nossos objetivos de vida. No aspecto de levar a vida, meu avô sempre foi um de meus heróis, pois é um homem correto, trabalhador e que possui características que eu almejo alcançar. No meio musical, sempre tive caras como Angus Young ou Ronnie James Dio como exemplares máximos da boa música e postura verdadeira de mestres do Rock.
Pra não me alongar muito no assunto, vou apenas resumir que, em vários segmentos específicos, temos nossos heróis. O problema é quando a ideia de herói torna-se banalizada ou superestimada e eles são utilizados totalmente fora de contexto.
Eu me lembro da vez que Pedro Bial relacionou os participantes do Big Brother a algo do tipo “os heróis do Brasil”. Como assim? Eles ficam dois meses trancados em uma casa fazendo sacanagem e falando asneiras, o que há de heroico nisso? Da mesma forma, alguns defendem a nível pessoal um artista que trata mal seus fãs, e insistem em dar-lhe status de perfeição apenas por sua obra artística.
Esquece-se que os heróis, fora dos quadrinhos ou televisão, não são perfeitos. Eles são pessoas normais tal como nós, apenas diferenciaram-se e conseguiram reputação (positiva ou negativa). Meu avô possui (e sempre possuirá) minha admiração, mas isso não me impede de criticá-lo por tomar decisões que eu não concordo ou fazer coisas que eu julgo precipitadas.
O herói possui muito do que queremos pra nós, mas não tudo. Por melhor que eles sejam, precisamos ter nosso próprio aspecto heroico para sermos pessoas boas. Se você não vê nada pra ser além daquele herói, não poderá se tornar um também.
Pra terminar esse texto, vou apenas botar uma imagem do Charlie Sheen, pois meu amigo disse que ele é o herói de qualquer homem que se preze.