Sempre fui um homem de resistência. Inegavelmente, "forte" sempre foi um descritivo entre minhas características intelectuais ou físicas. Desde o momento em que faço força quebrando algo com uma marreta ao fato de que em necessidade eu estou ao lado das pessoas trazendo racionalidade, a palavra "forte" sempre condiz com minhas atitudes.
Obviamente a mesa fórmula se aplica para outras palavras, como "bobo", "chato", "orgulhoso" e "mané", mas o texto hoje é sobre ser forte. O resto é resto.
Sabe, ser forte não é algo a se orgulhar as vezes. Quando você vira o pilar de sustentação de uma família, por exemplo, no momento que você deixa de "dar conta do recado" pode significar um pouco de decadência para todos. Ou seja, força também pode ser uma fraqueza.
Então força pode ser o mesmo que fraquezas? Sim, e o contrário também. Quem conhece suas fraquezas pode treinar e se preparar para elas, assim como quem tem forças pode se motivar por elas para almejar novos rumos. A complexidade desses paradigmas pode render algumas horas de filosofia de buteco.
Mas ok, por que todo esse papo sem sentido?
Por quê não somos invencíveis. Porquê não somos perfeitos. Porque muito da vida é imprevisível. Por que muitas vezes eu não lembro em qual frase se aplica cada um dos quatro tipos de "POR QUÊS".
E é assim, sem sentido, que sigo a vida.