Sentado do lado da janela, olhando pra rua. Mais um dia se passa, mais um momento de descanso. O que será que vou fazer hoje a noite?
Liguei pra um amigo, mas ele vai pra praia. Liguei pra outro amigo, mas ele tem trabalhos da faculdade a fazer. Rapidamente fiquei sem opções. Bem, mais um fim de semana em casa, sem fazer nada, apenas meus pensamentos a voar para a longínqua terra da criatividade que é a minha mente.
De repente o celular toca. Ei, tanto tempo que esse cara não me liga, que será que ele quer?
Rá, me chamou pra uma festa. Let's go, baby!
.........
Muita bebida, música alta, e algumas brigas. Já era mais ou menos duas e meia da manhã, mas o local estava a mil. Ainda não tinha falado com nenhuma garota, a timidez é um mal que persiste através dos anos. Tomei um gole daquela que matou o guarda, em seguida um gole daquela que matou o pelotão inteiro. Pronto, coragem chegou, fui falar com aquela ruivinha de óculos. Parecia dócil e engraçadinha.
Bem, tomei um fora.
Passemos pra próxima, uma loirinha baixinha. Tinha jeito de estar meio chapadinha, mas a aparência compensava.
Novo fora.
Ok, mais uma tentativa rapá. Dessa vez é a moreninha. Que corpo, nossa!
Estranho, ela sorriu quando eu dei oi. Nem lembro as bobagens ditas, só sei que ela parecia gostar, e então algo aconteceu. Algo ruim, porque meu beijo não foi permitido. Recebi apenas um "te toca, não acha que alguém como eu vai ficar contigo, né?".
Fim de linha pro meu ego. Voltemos pra bebida, já que eu aparentemente fiquei sóbrio com esse golpe certeiro. Meu amigo jazia bêbado e feliz abraçado em uma loira. Sorte dele.
O barman era uma mulher, bonita até. Pei um refri, e no bar permaneci. Ela me olhou e perguntou o que tinha de errado, já que a festa "bombava". Claro que não falei dos foras, só disse que não consegui me animar.
"Talvez isso te anime", ela disse. E me deu um beijo.
Ok, problema resolvido. Ma OÊÊÊ.
.......
Tomei um tapa na cabeça.
Era minha mãe. Queria saber por que eu tava sentado perto da janela que nem um zumbi a mais de uma hora.
Peraêê? Eu nem saí de casa? Sequer liguei pros amigos?
Bah, e to atrazado para o trabalho. Nem fim de semana é.
Maldita imaginação fértil, que costuma criar pessoas e lugares nas mais diversas situações.
Liguei pra um amigo, mas ele vai pra praia. Liguei pra outro amigo, mas ele tem trabalhos da faculdade a fazer. Rapidamente fiquei sem opções. Bem, mais um fim de semana em casa, sem fazer nada, apenas meus pensamentos a voar para a longínqua terra da criatividade que é a minha mente.
De repente o celular toca. Ei, tanto tempo que esse cara não me liga, que será que ele quer?
Rá, me chamou pra uma festa. Let's go, baby!
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Muita bebida, música alta, e algumas brigas. Já era mais ou menos duas e meia da manhã, mas o local estava a mil. Ainda não tinha falado com nenhuma garota, a timidez é um mal que persiste através dos anos. Tomei um gole daquela que matou o guarda, em seguida um gole daquela que matou o pelotão inteiro. Pronto, coragem chegou, fui falar com aquela ruivinha de óculos. Parecia dócil e engraçadinha.
Bem, tomei um fora.
Passemos pra próxima, uma loirinha baixinha. Tinha jeito de estar meio chapadinha, mas a aparência compensava.
Novo fora.
Ok, mais uma tentativa rapá. Dessa vez é a moreninha. Que corpo, nossa!
Estranho, ela sorriu quando eu dei oi. Nem lembro as bobagens ditas, só sei que ela parecia gostar, e então algo aconteceu. Algo ruim, porque meu beijo não foi permitido. Recebi apenas um "te toca, não acha que alguém como eu vai ficar contigo, né?".
Fim de linha pro meu ego. Voltemos pra bebida, já que eu aparentemente fiquei sóbrio com esse golpe certeiro. Meu amigo jazia bêbado e feliz abraçado em uma loira. Sorte dele.
O barman era uma mulher, bonita até. Pei um refri, e no bar permaneci. Ela me olhou e perguntou o que tinha de errado, já que a festa "bombava". Claro que não falei dos foras, só disse que não consegui me animar.
"Talvez isso te anime", ela disse. E me deu um beijo.
Ok, problema resolvido. Ma OÊÊÊ.
.......
Tomei um tapa na cabeça.
Era minha mãe. Queria saber por que eu tava sentado perto da janela que nem um zumbi a mais de uma hora.
Peraêê? Eu nem saí de casa? Sequer liguei pros amigos?
Bah, e to atrazado para o trabalho. Nem fim de semana é.
Maldita imaginação fértil, que costuma criar pessoas e lugares nas mais diversas situações.
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