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Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

sábado, 29 de maio de 2010

Tempos de paz

Suor na testa e os punhos em riste
O sol deixa sua luminosidade sobre meu ser
Não há motivo para qualquer pensamento triste
Luto contra minha sombra até esmorecer

De uma maré de sorte repentina
Estou aqui e estou ali, sem me convencer
Como o banho na água pura e cristalina
Renova a alma, renova a vida

Dos julgamentos da futilidade escapei
Das barreiras da estagnação estraçalhei
Dos olhos da maldade eu encarei
Das rajadas da indiferença eu desviei

Eu vi os gigantes em seu reino
Mostrando o poderio de sua armada
A conquista exala em meu cenho
Uma locomotiva que não pode ser parada

É certo que não tenho tudo que quero
É errado que não me esforço nas proezas
Vigilante e atento eu espero
Mesmo de minhas dúvidas vem as certezas

Sei do que sou capaz
Será que não busco o mesmo que a ti?
Viver em tempos de paz?

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