Deu vontade de ouvir Legião Urbana. Assim, tipo, do nada veio essa vontade. Quem conhece o estilo musical que tenho apresentado nos últimos anos provavelmente franziria a testa e dira algo tipo "tá doente, rapá?"
De fato, atualmente sou Headbanger (popularmente conhecido como Metaleiro) e minhas seleções musicais tem transitado entre os estilos mais extremos e pesados (como Black Metal, Death Metal, Thrash Metal e outros Metal). Não faz sentido vontade de ouvir Legião Urbana num cara que nem eu, seria semelhante a um funkeiro convicto dizer que quer ouvir Sepultura.
Mas então acabei relembrando minha trajetória no mundo da música e, óbviamente, eu não comecei pelo metal extremo. Resolvi fazer uma linha do tempo.
1999 - Não ouvia música antes, não era um hábito lá em casa (ou seja, sem estilo ou gostos específicos pra influenciar), mas ganhei meu primeiro rádio. Consequentemente, ganhei meu primeiro CD, por parte do meu irmão (que não morava comigo). Era um CD de pagode!! (NOOOOOOOO!!!)
2000 - Já havia descoberto que pagode e sertanejo não me agradavam, até que ouvi um CD do Legião Urbana na casa do meu irmão. Ele era pagodeiro, mas tinha algumas coisas boas. Mudou meus horizontes ouvir isso.
2001/2002 - Com a descoberta do rock nacional, fui me aprimorando nas bandas clássicas dos anos 80: Ultrage a Rigor, Barão Vermelho, Ira!, Titãs e, claro, Legião. Não eram bandas pesadas, mas contrastavam direto com o funk e música eletrônica que TODOS os meus amigos ouviam. É, descobri que meus gostos musicais eram diferentes dos meus amigos, isso é uma desgraça quando se é muito jovem.
2003 - Minha vida mudou radicalmente nesse ano. Percebi que já não me animava tanto com as bandas nacionais, mas não conhecia outras coisas. Foi então que minha querida mãe me comprou 3 CDs, de 3 artistas: AC/DC, Van Halen e Jimi Hendrix. "Isso é Rock de verdade, acho que tu vai gostar." - DIO lhe abençoe, mãe! DIO lhe abençoe!!
2004/2005/2006 - Comprando CDs mensalmente, sempre tentando descolar algo novo do Heavy Metal e Hard Rock (é impressinante quando se passa do rock nacional pra esses dois) atingi um bom nível cultural sobre os estilos. Iniciou-se a época poser, onde ainda não era especialista em nenhuma banda, mas defendia todas com garras e dentes, pois o resto não prestava.
2007 - Rock nacional já não tinha vez no meu rádio, era só Metal tradicional (Judas Priest, Black Sabbath, Iron Maiden), com pitadas de Hard Rock (KISS, Van Halen, Whitesnake) e início de Thrash (Metallica, Megadeth, Slayer). Com a introdução (no bom sentido) da internet na minha casa, realmente subi de nível no conhecimento do estilo. Passei a pesquisar e ouvir diversas bandas históricas e novas. Não era mais poser, era um headbanger doutrinado.
2008/2009 - Sob influência de amigos True Heavy Metal Thunder from Hell, passei para o metal extremo (Vader, Immortal, Tankard), porém sem abandonar os clássicos. Juntando isso com a crescente leva de shows internacionais e nacionais que assisti (muito bons e muito caros, diga-se de passagem), podia claramente ser taxado com um "metaleiro louco dos infernos"pelos leigos.
2010 - Não tão extremo por fora, pois a vida de adulto não admite tais coisas e minha profissão requer tolerância com todos os estilos, mas inteiramente Headbanger por dentro. Sei realmente muito de toda a história do Rock e Metal pelo mundo. Agradeço por não ser um fã da geração colorida.
Pois bem, foi assim até o momento. Progressivamente fui alterando meu estilo de um rock leve e sem compromisso para os mais radicais e pesados que existem, e não me arrependo. Claro, não costumo contar que já tentei ouvir pagode, tenho uma reputação a zelar, mas todas as bandas que passaram pelo meu rádio ajudaram a formar minha vida musical.
Tanto é que, depois de alguns anos ouvindo apenas as feras do metal, me surgem repentinas vontades de voltar a escutar os primórdios, quando Legião Urbana era o mais pesado que eu tinha no cd player.
De fato, atualmente sou Headbanger (popularmente conhecido como Metaleiro) e minhas seleções musicais tem transitado entre os estilos mais extremos e pesados (como Black Metal, Death Metal, Thrash Metal e outros Metal). Não faz sentido vontade de ouvir Legião Urbana num cara que nem eu, seria semelhante a um funkeiro convicto dizer que quer ouvir Sepultura.
Mas então acabei relembrando minha trajetória no mundo da música e, óbviamente, eu não comecei pelo metal extremo. Resolvi fazer uma linha do tempo.
1999 - Não ouvia música antes, não era um hábito lá em casa (ou seja, sem estilo ou gostos específicos pra influenciar), mas ganhei meu primeiro rádio. Consequentemente, ganhei meu primeiro CD, por parte do meu irmão (que não morava comigo). Era um CD de pagode!! (NOOOOOOOO!!!)
2000 - Já havia descoberto que pagode e sertanejo não me agradavam, até que ouvi um CD do Legião Urbana na casa do meu irmão. Ele era pagodeiro, mas tinha algumas coisas boas. Mudou meus horizontes ouvir isso.
2001/2002 - Com a descoberta do rock nacional, fui me aprimorando nas bandas clássicas dos anos 80: Ultrage a Rigor, Barão Vermelho, Ira!, Titãs e, claro, Legião. Não eram bandas pesadas, mas contrastavam direto com o funk e música eletrônica que TODOS os meus amigos ouviam. É, descobri que meus gostos musicais eram diferentes dos meus amigos, isso é uma desgraça quando se é muito jovem.
2003 - Minha vida mudou radicalmente nesse ano. Percebi que já não me animava tanto com as bandas nacionais, mas não conhecia outras coisas. Foi então que minha querida mãe me comprou 3 CDs, de 3 artistas: AC/DC, Van Halen e Jimi Hendrix. "Isso é Rock de verdade, acho que tu vai gostar." - DIO lhe abençoe, mãe! DIO lhe abençoe!!
2004/2005/2006 - Comprando CDs mensalmente, sempre tentando descolar algo novo do Heavy Metal e Hard Rock (é impressinante quando se passa do rock nacional pra esses dois) atingi um bom nível cultural sobre os estilos. Iniciou-se a época poser, onde ainda não era especialista em nenhuma banda, mas defendia todas com garras e dentes, pois o resto não prestava.
2007 - Rock nacional já não tinha vez no meu rádio, era só Metal tradicional (Judas Priest, Black Sabbath, Iron Maiden), com pitadas de Hard Rock (KISS, Van Halen, Whitesnake) e início de Thrash (Metallica, Megadeth, Slayer). Com a introdução (no bom sentido) da internet na minha casa, realmente subi de nível no conhecimento do estilo. Passei a pesquisar e ouvir diversas bandas históricas e novas. Não era mais poser, era um headbanger doutrinado.
2008/2009 - Sob influência de amigos True Heavy Metal Thunder from Hell, passei para o metal extremo (Vader, Immortal, Tankard), porém sem abandonar os clássicos. Juntando isso com a crescente leva de shows internacionais e nacionais que assisti (muito bons e muito caros, diga-se de passagem), podia claramente ser taxado com um "metaleiro louco dos infernos"pelos leigos.
2010 - Não tão extremo por fora, pois a vida de adulto não admite tais coisas e minha profissão requer tolerância com todos os estilos, mas inteiramente Headbanger por dentro. Sei realmente muito de toda a história do Rock e Metal pelo mundo. Agradeço por não ser um fã da geração colorida.
Pois bem, foi assim até o momento. Progressivamente fui alterando meu estilo de um rock leve e sem compromisso para os mais radicais e pesados que existem, e não me arrependo. Claro, não costumo contar que já tentei ouvir pagode, tenho uma reputação a zelar, mas todas as bandas que passaram pelo meu rádio ajudaram a formar minha vida musical.
Tanto é que, depois de alguns anos ouvindo apenas as feras do metal, me surgem repentinas vontades de voltar a escutar os primórdios, quando Legião Urbana era o mais pesado que eu tinha no cd player.