Sabe qual é o problema da maioria das pessoas? Ver os defeitos dos outros e não observar os próprios. Sim, isso é uma frase extremamente clichê, mas é a mais pura verdade.
Uma breve análise da minha pessoa: Sou intolerante para aceitar estilos que eu não gosto (maldito pagode), relativamente ignorante em algumas conversas (às vezes sem querer), um pouco machista (ei, não me crucifiquem, garotas), conservador (dependendo do ponto de vista) e repudio essa política auto imposta de “aceitar as diferenças” (é, eu não curto GLS, admito, mas não quer dizer que sou hostil ou julgo as pessoas em virtude disso).
Pronto, esses são os meus defeitos mais perceptíveis e opostos do que a sociedade prega atualmente. Quem leu apenas isso provavelmente já decidiu que eu sou um babaca e que não mereço crédito algum por todos os mais de 150 textos que tenho neste blog. Mas sou adepto de uma coisa fundamental, e que equivale positivamente a todas as coisas ruins que descrevi antes: Respeito.
Não importa qual seja tua orientação sexual, qual seja teu gosto musical, quais sejam as pessoas que tu te envolve ou quais sejam as tuas decisões na vida, desde que não me afete diretamente eu respeitarei. Posso ser totalmente contra, mas tratarei de respeitar o que você escolher. Da mesma maneira eu quero que respeitem tudo que eu escolho fazer ou acreditar.
Não existem regras universais, e os valores não são os mesmos para todos. O que eu acho certo pode ser péssimo pra ti, e vice versa. Ninguém tem o direito de decidir o que é única e exclusivamente certo, ninguém é Chuck Norris Deus.
Somos seres humanos, somos racionais (mas não MCs), se temos problemas com algo podemos tentar dialogar e expor porque não achamos certo, mas nunca impor a nossa vontade. Isso não é certo! Ninguém é obrigado a aceitar o pensamento dos outros, trata-se do conceito básico de livre arbítrio. Aliás, eu não gostaria que todos pensassem igual a mim, parte da graça de ser quem sou iria por água a baixo. E quer saber? Se não gosta, apenas não se envolva! Simples.
Antes de julgar e tentar influenciar os outros usando como parâmetro as tuas decisões, analise-se e veja se também não possui motivos para ser julgado. Não importa o quão errado eu ache, você tem o direito de fazer ou ser o que quiser, e eu respeitarei isso.
"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las." (Voltaire)
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