Em outro momento queria escrever um texto triste e que fizesse o leitor refletir sobre o dia-dia. Também não deu. Estava relativamente feliz com a vida, então como poderia escrever sobre um sentimento que não fazia parte de mim no momento? Muito provavelmente eu encheria de ironia e sarcasmo, criando uma crônica de humor (o que é maioria neste blog).
Decidi-me por fazer um daqueles clássicos textos de diálogos entre pessoas estranhas, isso tem que dar certo. Mas também não deu. Um diálogo precisa ser entre as pessoas certas, todo mundo me parecia errado enquanto eu iniciava a discussão, e soar mais do mesmo não me agrada. Se for pra ver piada repetida, já basta o Zorra Total.
Contar uma história do meu cotidiano? Não, ninguém quer saber da garota que tá me enrolando no momento, das capionices ou minhas trollices Heavy Metálicas em geral. Sei que teoricamente o blog é um diário virtual, mas tendo em vista que, salvo exceções, eu não me interesso pela vida alheia, não tenho razão para fazer os outros lerem os fatos “marcantes” da minha vida. Claro, algumas rendem excelentes narrativas, porém essas estão em falta ultimamente.
E se eu fizesse uma poesia? Fiz uma íntima e realística, não tive coragem de publicá-la. Covarde é meu nome.
Acabou que minha incapacidade de escrever rendeu esse texto acima. Tal qual Jerry Seinfeld, domino a arte de falar sobre nada. E isso, de alguma forma, é alguma coisa.
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