Certas coisas na vida não podem
ser evitadas. O desespero, quando você se sente acuado, é uma delas. Meu
autocontrole tem sido levado aos extremos, tem horas que não sei como ainda
consigo sorrir quando falo com as pessoas.
Alguns problemas se somam, e forma
um emaranhado, um labirinto pra ser mais específico. E dentro desse labirinto
estou eu, a procura do fio dourado que me conduzirá a saída.
Não fosse a dose diária de Heavy
Metal e os exercícios eu provavelmente ficaria louco. Mas nem eles têm dado
conta. Percebi que tenho ouvido as mesmas músicas, as mais depressivas. E os
exercícios já não ajudam que nem antes, tenho tratado meu corpo de forma cada
vez mais intensa, mas é a mente que precisa de ajuda.
Comecei a beber mais de uns
tempos pra cá. Isso não é muito bom. Gosto de beber, mas precisa ser em virtude de
boas vibrações, e não estou nos melhores dias. Pensei sobre isso ontem mesmo,
enquanto tomava uma cerveja sozinho.
Larguei aquela porcaria, sou
forte o suficiente pra resolver meus problemas, e tenho qualidades de sobra pra
ser reconhecido. Olhar no fundo da garrafa a procura de respostas é para os
fracos. Eu sou melhor que isso.
Não, não parei de beber. Mas de
agora em diante será apenas por bons motivos. E, se não tenho bons motivos nesse momento, vou
criá-los. Sem bons motivos pra ser feliz, não tenho motivos pra viver. Eu quero
viver.
2 comentários:
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Eric, eu queria muito que você
fosse um dos primeiros a tomar
conhecimento do texto do meu blog
aonde eu falo dos desejos da mu-
lher, muitas vezes reprimidos por e-
las mesmas, o que as tornam
tristes e quem sabe, infeliz?
Você vai gostar.
Um grande abraço,
silvioafonso
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