Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Outro ano de análises

Atenção: Este texto é um pouco mais longo que os outros, pois é uma avaliação de minha vida no ano de 2012. Leia por sua conta e risco. E agradeço desde já se quiser correr esse risco =)
 
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O final de 2011 prometeu altas expectativas para 2012. Tchê, não é que as expectativas foram atingidas? Isso é meio raro, foram bem mais pontos altos do que baixos. Conquistas diversas, atingimento de metas e, principalmente, mudanças. Essa é a palavra chave, pois pra mim 2012 foi um ano de mudanças.

Na vida profissional,  acadêmica, pessoal, amorosa, nas amizades, cada aspecto teve alguma mudança significativa, e a maioria foi pra melhor. Seguindo o exemplo do texto de 2011,  vou falar em tópicos.

Saúde: Estou com o corpo saudável, fruto de muito exercício e cuidados diversos. Sério, pare de rir. Claro, ainda acima do peso, mas nunca estive tão bem na vida, com o corpo forte e começando a ficar definido, pouquíssimas doenças ou mal estares. Não sou geração saúde, minha alimentação ainda não é ideal e to sempre enchendo a cara com cerveja, mas me encontro num bom caminho. Pelo menos eu acho. Bem, prefiro ser como sou e ser feliz do que me martirizar por não ser perfeito.

Profissão: Iniciei o ano como um estagiário pobre numa empresa, fui pra outra empresa como um efetivo acima da pobreza e vou terminar em outra empresa já como um profissional que está começando a ter nome de mercado. Ah, to longe de ser chefe ou ganhar fortunas, mas tive um avanço mais que satisfatório em 2012. Fruto de muito esforço, nada foi por acaso, que isso se mantenha sempre. Bem, se esse esforço se perpetuar ao longo de minha vida, me dou por satisfeito.

Mundo acadêmico: Concluí minha graduação! Chuck Norris e Charles Bronson sejam louvados! Uma etapa de cinco anos de estudos concluída. Muitos percalços pelo caminho, e certo descontentamento com o trabalho final (nem vou comentar o que aconteceu, pqp...), mas a satisfação é imensa. Bem, não é o fim dos estudos, eventualmente reiniciarei, mas o alívio que tenho por concluir a faculdade é descomunal.

Amizades: Sigo com a mesma opinião do ano passado, de que as verdadeiras amizades permaneceram, mesmo que poucas. Não sou um frufru que fica exclamando aos quatro ventos como amo meus amigos e coisas do tipo, mas eu fico realmente feliz com as amizades que tenho e que permaneceram por todo esse período de mudanças. Bem, prefiro ter poucas amizades verdadeiras a muitas amizades duvidosas.

Família: Me esforcei ao máximo para permanecer presente e sempre uma boa pessoa para todos que me são próximos. Sinto que não cumpri totalmente isso, muito por causa da pressão do término da faculdade e das mudanças de emprego. Bem, quem acompanhou de perto compreendeu perfeitamente, mas nunca deixei família em segundo plano nos momentos de necessidade. Fosse o nascimento de mais uma sobrinha (coisa linda do tio fanfarrão), o falecimento de algum tio (momentos tristes, porém inevitáveis) ou simplesmente sentar e conversar um pouco pra saber como foi o dia, eu nunca me neguei a nada disso. O bom filho não é o que dá maiores presentes nas datas festivas, mas aquele que ajuda quando necessário e apóia quem ama. Bem, apenas continuo acreditando que carinho e atenção muitas vezes valem mais que qualquer outra coisa.

Heavy Metal: Não foi um ano tão Metal quanto os anteriores (mesmos motivos do tópico anterior), mas ainda assim assisti a vários shows. Por muitos anos a música foi o único prazer real para este nerd feio e idiota, como atitude pessoal me sinto feliz por ver que os anos passam e continuo me mantendo firme no circuito de grandes e pequenos concertos. Bem, como conselho, digo: nunca abandone o que te faz bem.

Amor: Não vou revelar as estripulias, mas foi um ano atípico. Isso significa que não passei o ano inteiro tomando foras de garotas malucas hahaha. Pelo contrário, agora tenho uma namorada. Só por esse fato, algo inédito na minha vida, já serve de exemplo máximo para confirmar que foi o ano das mudanças. Uma ótima mudança, devo admitir, e estou muito feliz com ela. Bem, que mais um cara tonto e ignorante poderia querer do que uma mulher linda que gosta dele assim?

Fator nerd: Deixei a nerdice de lado em 2012. Filmes de porradaria e terror, jogos violentos, revistas em quadrinhos, livros, tudo ficou de lado para a conclusão desse meu período difícil. Em 2013 está na meta botar em dia todas essas bobagens e ignorâncias que formaram meu caráter. Bem, foi difícil, mas tive que priorizar outras coisas temporariamente.

Eu mesmo: A maioria dessas mudanças envolveu auto questionamentos que fiz. Devo dar um passo adiante? Estou certo no que fazer? Vale a pena certos enfrentamentos? Critiquei de maneira racional quase tudo em minha vida, priorizei e valorizei apenas o que me faz crescer. Algumas coisas foram difíceis, como cortar relações com pessoas que me prejudicavam ou ser mais radical em certas decisões. Mas a vida é assim, feita de escolhas. Posso parecer frio em certos momentos, mas planejo um bom futuro, e precisamos ser duros pra atingir certas metas. Bem, acredite, quem sofre mais com tudo isso sou eu, pela dúvida se sigo o caminho certo.

Num resumo geral: Foi um ótimo ano. Óbvio que teve vários problemas e dificuldades, mas encarei tudo e dei a volta por cima. Posso, seguramente, dizer que 2012 foi um dos melhores anos da minha vida. Espero que daqui a um ano eu diga o mesmo de 2013. Bem, não custa nada ter expectativas, né?

Para você que leu até aqui, Muito Obrigado!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Zona de Conforto

Volta e meia encontro algum antigo amigo/colega na rua por acaso. O mais engraçado é que sempre rola aquela velha falácia  “Temos que marcar um encontro!”, que é respondido com aquela velha mentira “Com certeza! Semana que vem vou te ligar pra marcar algo.”.

A verdade é que, tirando algumas raras exceções, você não voltará a se comunicar com essa pessoa até um próximo encontro casual ou por ter algum interesse envolvido. Isso é meio triste, se for pensar melhor, mas é a realidade. É assim porque não gostamos da pessoa? Não, é porque estamos na zona de conforto.

O que é a zona de conforto? É mais uma das definições estranhas que inventei pro comportamento das pessoas, mas vai fazer sentido depois que eu explicar.

A zona de conforto remete apenas ao que nos satisfaz no momento, incluindo pessoas. A pessoa em questão pode ter sido um grande amigo no passado, mas se não está envolvido com nossas atividades recentes, provavelmente não correremos atrás, sequer valorizaremos. Isso quer dizer que o “vou te ligar” que mencionei antes ficará apenas na frase dita, dificilmente se realizará.

A nostalgia, uma ameaça constante conforme ficamos mais velhos, e é baseada nas pessoas e situações que fizeram parte de nossa zona de conforto anteriormente. É ruim nos desprendermos do que foi bom no passado, mas é parte da evolução em nossas vidas. Mudanças são inevitáveis.

Seria excelente se continuássemos vendo constantemente os grandes amigos do passado, ou praticando aquelas atividades que foram tão divertidas, ou indo naqueles lugares que tantas recordações maravilhosas nos deram. Mas não dá. Não temos tempo, não temos dinheiro, não temos paciência. Temos que priorizar e escolher o que faz parte da zona de conforto atual.

Encontrei um antigo amigo na rua há duas semanas, e o diálogo foi igual ao do primeiro parágrafo. Ele foi meu melhor amigo durante um ano, uma pessoa muito especial. Nunca mais nos falamos depois daquela época e, considerando que nem ele nem eu ligamos pra marcar o tal encontro, acredito que não nos falaremos mais. Não fazemos mais parte da zona de conforto um do outro.