Ela é a noite que me acalenta. Seus olhos refletem a personalidade forte, ansiosa nas pequenas causas, distraída nos grandes cataclismas.
Quando me sinto só, ela me toca, me transforma, me impede de seguir os cruéis instintos da autodestruição. Impregnada de desejos, sanciona que devo seguir em frente, que devo acalentar os anseios e personificar única e especialmente a felicidade (que nunca é plena).
Ela é o caos, chega sem olhar pra frente batendo em tudo que vê, atingindo qualquer átomo que passe por seu caminho. Esse caos me rejuvenesce, reascende a chama da juventude, da liberdade, da petulância, do questionamento.
Nos momentos de perdição, ela é o caminho. Me conduz de volta a linha, mesmo sem saber o que está fazendo, a racionalidade que volta restabelece o fio condutor de meus atos.
Ela é a vida. Ela é só minha. E como me faz bem.
2 comentários:
Nossa, que declaração, Eric!
Deve ser um privilégio ter alguém no mundo que nos faça sentir dessa forma.
Aproveite!
Beijão!
Obrigado, querida Helena :)
Bons sentimentos são raros, então precisam ser aproveitados.
beijos
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