Quando eu fiz 18 anos eu estava ainda em meu primeiro estágio e tinha um colega que era louco por carros. Ele me pilhou tanto que assim que ele fez 18 (logo depois de mim) ingressamos na auto escola juntos. Entre aulas teóricas ridículas (sério que atropelar alguém é crime? não acredito!!) e o café mais forte que provei na vida fomos pras práticas e pra prova.
Como era de se esperar ele passou na prova e eu não. Por burrice, claro. Fiz a prova toda certinha, mas exatamente no final, na hora de estacionar e entregar a chave, subi no cordão da calçada e o solavanco me fez tirar o pé da embreagem, apagando o carro. Parabéns, Eric, você conseguiu rodar no final. Azar, no mês seguinte eu fui lá de novo e passei.
Mas minha história com carros morreu aí. Dirigi meia dúzia de vezes o carro do meu avô e nunca mais peguei um volante, afinal eu não tinha dinheiro pra comprar o meu próprio.
Mas ok, porque eu contei isso tudo? Porque esse ano, eu resolvi mudar. Sou adulto, trabalho, tenho dinheiro (dinheiro, porra, grana, bufunfa, dimdim), comprei meu carro. Após quase 10 anos resolvi virar motorista de fato, chega de ter CNH só por ter.
Antes, claro, fiz umas aulinhas de reabilitação, não sou louco de sair dirigindo sem noção nenhuma. Me saí bem, fui tranquilo, hoje sou proprietário do Ericmóvel, um Fox preto muito bonito e vistoso. Claro que com um mês de uso eu sofri um acidente. Bem de leve, só um raspão porque um ônibus fez uma barbaridade na minha frente e gerou uma desviada macabra de minha parte, mas tudo intacto ainda.
Um carro traz muitas facilidades (e alguns gastos extras), mas guardarei umas histórias pra próxima. O que importa agora é treinar pra dirigir com estilo, tipo o Vin Diesel.
2 comentários:
Aí, garoto! Parabéns!
O primeiro carro a gente nunca esquece.
Aguardarei ansiosamente pelo relato das barbeiragens (ops!),quero dizer, histórias!
Fique vivo!;)
Beijão.
Obrigado, Helena :)
Realmente, primeiro carro sempre tem histórias de barbeiragem kkkk
beijão!
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