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domingo, 12 de janeiro de 2020

Nadando contra as correntes

Esse é meu primeiro texto em muito tempo, acho que quase um ano sem escrever. Ah, olá, antes de mais nada. Como sou mal educado as vezes. Enfim, textos não possuem prazo de validade nem carência, então o que importa é que não deixem de existir apenas.

Ano passado foi um ano complicado. Ok, é lugar comum dizer isso, mas pra mim realmente foi. Tive sérios problemas financeiros, emocionais e físicos. Não gosto de fazer drama, mas por muito pouco estive a beira de crises nervosas. Já ressaltei vezes anteriores como costumo ser o apoio do meu núcleo da família, mas por vezes os apoios mais rígidos e resistentes cedem.

Mas isso é passado, eu também tive coisas boas, mais pro final do ano tive algumas reviravoltas que me deram esperanças de uma nova vida, mais animada e despretensiosa. Voltei a ter saúde financeira, física e (parcialmente) mental.

Pratiquei muita arte marcial, busco cada dia me tornar um melhor lutador dentro e fora do tatame. Conheci outros países, tive a oportunidade de andar algumas semanas na Europa. Vi ótimas bandas de Heavy Metal, o estilo musical que me acompanhará até meu último suspiro.

Ah, e amei bastante. Amei minha namorada, minha família e, principalmente minhas duas cachorrinhas. Uma delas infelizmente me deixou perto do fim do ano. Meu amorzinho, Xena, uma doguinha teimosa e braba mas que acendia meu coração todos os dias. Como ela faz falta, demais.

Porém essas são as ondas desse mar chamado vida. Vez ou outra teimamos em nadar contra as correntes, querendo manter objetivos e metas, não querendo que o básico continue. Eu nado muito bem, sempre encarei as correntezas, insisto em nadar contra várias vezes, mas sabe que de vez em quando é bom deixar elas te levarem?

Deixe a corrente te levar, seja mais leve consigo mesmo. Não fique parado só boiando, claro, vai que se afoga. Mas nem tudo tem que ser complicado.

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