Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mente insana

Estava indo pra academia, e pra chegar nela preciso passar por um longo corredor cheio de armários e portas, que terminam na escada de acesso (é dentro de um complexo desportivo). Eu não via uma alma que fosse andando por ali, e as luzes estavam apagadas, o que dava um ar assustador.

Nesse momento começou a ação.

Ouvi uma das portas se abrir e dela saiu um homem decrépito e esfarrapado, que segurava uma foice. Não hesitei, tirei meu revólver do cinto e acertei dois tiros diretamente na testa do infeliz. Com o som do disparo devo ter chamado a atenção dos demais, pois mais duas portas se abriram, e um grupo de cinco seres iguais apareceram. De aparência pútrefa, eles seguravam facas e demais objetos afiados enquanto mostravam seus dentes podres prontos para me morder.

Usei todos os disparos que me faltavam, procurando atingir pontos vitais, mas o pente de balas ficou vazio, e um deles permanecia de pé. Corri e me esquivei do macabro ser, peguei a foice do primeiro a morrer e acertei com tudo na jugular do desgraçado. O corredor era uma poça de sangue.

Eu precisava chegar até a escada no final do corredor, imagine quantos desses monstros estão por aí escondidos? Saí correndo, mas, como eu suspeitava, mais portas se abriram. Dessa vez não apareceram só os esfarrapados, mas também criaturas quadrúpedes sem pele e de semblante demoníaco. Meu Deus! Também saíram dois colossais inimigos, de rosto desfigurado, segurando motosserras e machados!

Estava sem balas e o desespero começou a tomar conta. Até que olhei para um dos armários entreabertos, e dentro dele se encontrava uma minimetralhadora. Juntei-a no momento exato que os malditos estavam a poucos passos de mim. Comecei a atirar. Membros sendo dilacerados, olhos explodindo, vísceras manchando as paredes. Era uma carnificina sem igual, creio que já havia matado pelo menos uns 40.

Ainda restavam os dois gigantes, e tudo que eu tinha era a metralhadora com cinco ou seis tiros numa mão e uma faca ensanguentada na outra. O suor e o cansaço me dominavam, mas eles estavam vindo, era tudo ou nada.

..........

Ei, tu tá bem, garoto? – Perguntou um segurança do complexo.

Sim, sim. To só pegando uma mosca que fica voando na minha cara. – Respondi.

Ao que parece eu estava apontando minha mão em pose de atirador e fazendo barulho de tiros com a boca. Tudo estava vazio igual antes, à exceção do segurança que me olhava estranho. Sim, eu imaginei tudo, fui influenciado pela atmosfera local e me teletransportei mentalmente pra alguma fase do jogo Doom.

Bem, não é a toa que volta e meia o pessoal diz que eu sou estranho.

Agora com licença, acho que vi alguns ninjas na Janela. Devem estar atrás do amuleto do dragão escarlate em meu pescoço. Nunca o terão enquanto eu viver. Cadê minha espada....

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