Seguindo a promessa de um texto por dia essa semana, esse é um relato que eu segurei por muito tempo, do querido Hector Invictus III, um cachorro especial que entrou em minha vida e infelizmente se foi este ano.
Hector era um boxer forte, obediente e brabo. Sério, quando pequeno foi complicado, o bicho era um tanto agressivo, até que foi adestrado e se tornou um "lorde inglês" tal qual suas boas maneiras. Foi adotado de uma ninhada no bairro. Não posso negar um fato, eu não gostava tanto dele. Sempre fui apegado a cachorros mais bobos, mas sua personalidade peculiar cativava, ele tinha sim um lugar especial em meu coração.
Ele passou por alguns maus momentos, não morava comigo e foi negligenciado, acabou quase morrendo por uma coisa muito besta. Então tomei a decisão de trazê-lo para minha moradia, e fiquei feliz que a luz dele acendeu a luz em minha outra cadela, a Preta, que estava em depressão após a partida de sua companheira Xena Maria. Sim, é um fluxo de dogs esse conto haha.
Sabe aquela frase do amor a primeira vista? Definitivamente não foi o caso, apesar de ser positivo os dois ficarem juntos, começaram a brigar. Por fim, houve a chegada de um terceiro membro mediador, a indomável Pitica, que deixou tudo mais calmo, mas acabou que Hector foi morar com meus avós, que careciam de uma boa companhia. E aí sim, foi uma virada de glória.
Eu poderia dizer muitas coisas, mas eu não tenho como exaltar mais a benção de Hector naquela casa. Ele se mostrou um dog perfeito, companheiro e trazia a alegria máxima para aquela residência. Ele ficou por cerca de três anos, sempre com alegria e emoção, foi muito impactante.
Entretanto, a vida é finita, principalmente para nossos pequenos animais. Certo dia ele passou mal, não conseguia respirar. Fomos para o veterinário, bateria de exames, o pequeno sofria de um problema crônico a boxers, seu coração estava muito grande. Ele partiu 3 dias depois.
E foi assim, simples, que ele veio e se foi. Deixou marcas que ficarão para sempre, pequeno Hector Invictus III.
Ah, está curioso com o por quê desse nome? Hector pelo herói grego, Invictus pelo poema inglês e III (terceiro) porque eu tenho uma estranha lógica de redenção, onde o terceiro vai restaurar a glória de sua dinastia. E sim, de fato, ele trouxe muita glória. Obrigado, Hector. Breve e marcante, como um herói deve ser.
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