Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

sábado, 19 de março de 2011

Ponto focal

Minha mãe acabou de gritar comigo. E o motivo disso foi o fato dela estar falando sem parar a uns 15 minutos e eu simplesmente nem saber o assunto, apenas concordava com o que ela dizia (até que ela percebeu essa minha técnica secreta). Bem, eu estava ocupado matando demônios das trevas no meu PC, como ela espera que eu preste atenção em outra coisa?

Sou homem, tenho foco naquilo que faço, e quando entro de cabeça em algo (ôa) trato de me desligar de todo o resto. É sabido que nosso campo de visão é abrangente, mas enxergamos apenas aquilo que se encontra no ponto focal. Agindo em conjunto, todos os sentidos do homem se voltam para algo específico, e esse algo específico não pode ser dividido com nenhuma outra coisa. Esse é o ponto que eu queria chegar.

Acontece que, em diversas ocasiões, o “foco único” do homem rende situações inusitadas.

Exemplo: Andando pela rua, estavam quatro amigos voltando do almoço. O objetivo deles era ir reto, mas seus pontos focais convergiram para uma jovem dama deveras exuberante que atravessava a rua para o outro lado. No mesmo instante, e de maneira sincronizada, os quatro mudaram a rota e foram nos passos da jovem dama. Situação normal para nós homens, não fosse o fato do primeiro deles prestar tanta atenção na jovem dama que esqueceu que havia um poste no caminho, onde ele bateu de frente. Ou seja, não podemos prestar atenção em duas coisas ao mesmo tempo.

As mulheres gostam de ridicularizar dizendo que podem fazer várias coisas ao mesmo tempo, nós rebatemos que homens fazem uma, mas fazem bem feito. Não importa quem está certo e quem está errado, o que importa é que eu dei muitas risadas quando meu amigo olhava o decote da guria e foi reto no poste, e esse é o único motivo que tenho pra ter escrito este texto.

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