Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Espelhos da alma

Quando eu era pequeno alguém me disse que devemos sempre encarar as pessoas nos olhos quando conversamos. Que isso passaria segurança e confiança, pois apenas os covardes ou mentirosos evitam os olhares alheios. Pois bem, acabei incorporando isso na minha vida.

Um olhar pode dizer tudo. A fúria contida por uma situação ruim fica explícita, bem como a felicidade ao ver/ouvir coisas boas. Um olhar lânguido e sincero não necessita um “eu te amo” para passar sua mensagem, e a decepção ou desprazer mostram-se por si só.

Feliz ou triste eu olho nos olhos quando falo com uma pessoa, e me decepciono com aqueles que não correspondem e tentam esconder algo. O vendedor que olha pros lados quando você questiona a qualidade de um produto, a garota que desvia o olhar enquanto inventa uma desculpa pra não sair, a criança que olha pros pés quando perguntada sobre o dever de casa... por aí vai.

Concordo com a afirmação de que os olhos são os “espelhos da alma”, nossas palavras e gestos podem dizer uma coisa, mas eles costumam revelar a verdade. Eu valorizo muito aqueles que não viram o rosto ou olham ao redor enquanto conversam, independente do assunto. Claro, há os desafiadores, que enganam mesmo no olhar, mas não vem ao caso.

Mas nem todos devem ser encarados nos olhos. Uma vez encarei um cachorro enorme do meu vizinho e o animal saiu correndo atrás de mim por ums 700 metros. Essa mania ainda vai me ferrar.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Olhar ou não olhar

A indústria do entretenimento possui pérolas de qualidade inquestionável, bem como porcarias horríveis que não servem pra nada. Dentre essas porcarias horríveis, a que mais se destaca no momento é o Big Brother Brasil. Mas é fato que dá audiência e movimenta cifras incalculáveis.

Pois bem, pra mim não faz diferença. Não olho esse programa desde a segunda edição, e creio que nas últimas quatro ou cinco consegui escapar sem olhar um episódio que fosse (sério, não olhei mesmo). Mas sabe por quê eu não olho?

Em primeiro lugar porque o programa é ruim. Ruindade por ruindade, prefiro ver Chapolim. Existem programas ruins que entretem e são bem legais, mas a nível pessoal não considero BBB legal sob nenhum aspecto.

Em segundo lugar porque é um programa que não me oferece nada de interessante. Mas não falo isso como se eu fosse parte de uma elite intelectual televisiva que seleciona seus programas pela qualidade e cultura oferecidas, eu curtia até o Gordo Freak Show que passava na Mtv (aquilo sim era porcaria, mas me amarrava).

Em terceiro lugar porque não apresenta nada inédito ou que eu precise saber. Putaria, provas de resistência, brigas e bobagens quaisquer vejo na internet com muito mais qualidade e criatividade. Sem contar que acompanhar a vida de pessoas em uma casa eu dispenso, prefiro cuidar da minha vida (mas isso é pessoal, tem quem adora cuidar a vida dos outros).

Me detenho nesses três motivos.

Não fico revoltado com o programa, nem uso  aquele chavão de que é a “decadência da TV brasileira”, olha quem quer, e tem muitos que possuem argumentos a favor do BBB. Ah, e o Pedro Bial não está afundando a carreira e perdendo sua credibilidade, o cara tá só ganhando uma grana preta e ficando na mídia constantemente (o sonho de qualquer jornalista).

Olhar ou não olhar, eis a questão. Pra mim a resposta é não, mas vai saber qual é a sua?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Eu sou um clichê

Eu sou um clichê de filósofo: penso e repenso e nem sei se existo.
Eu sou um clichê dos filmes de ação: imito o Rambo quando vejo tiros e explosões na tela.
Eu sou um clichê do tio palhaço: sempre digo a piada do pavê nas festas de família.
Eu sou um clichê de romântico: faço aqueles elogios que as mulheres não acreditam, mas gostam de ouvir.
Eu sou um clichê de esportista: pratico qualquer coisa, mesmo sendo ruim em todas as coisas.
Eu sou um clichê de intelectual: escrevo e falo sobre qualquer assunto, independente de saber ou não algo a respeito.
Eu sou um clichê do Heavy Metal: sou mal, me visto de preto, ouço música do diabo, imito um troll da floresta e hostilizo os “estilos de maricas”.
Eu sou um clichê de nerd: provavelmente saberei qualquer coisa que você comente sobre filmes de ação, quadrinhos e desenhos.
Eu sou um clichê da paixão: quando a chama se acende, ela cresce até se tornar um sol.
Eu sou um clichê de ignorância: na medida que sou sensível e cuidadoso, sou um desastre que não mede os atos e as palavras.
Eu sou um clichê da macheza: posso estar machucado e destruído (seja no corpo ou no espírito) mas não demostro essa dor.
Enfim, sou um clichê das intenções: do acordar ao dormir, do início ao fim do dia, da primeira a última linha, tudo tem uma finalidade.