Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

domingo, 25 de abril de 2010

Tá, então vamos falar dos sentimentos

Poucas vezes escrevi abertamente sobre meus sentimentos. Pensando bem, acho que nenhum texto aqui neste blog seja direto nesses assuntos, pois sempre coloco nas entrelinhas, ou de maneira subliminar minhas emoções e pensamentos mais profundos. Não que aja algo de mal neles, pelo contrário, é uma terapia para aqueles que se sentem angustiados, mas um certo código interno de minha mente sempre me barrou nesses aspectos.

Sou feliz. Mas sou feliz na mesma proporção que sou triste. Sou triste na mesma proporção que sou furioso. E sou furioso na mesma proporção que sou obcecado. Nunca me dobrei perante os sentimentos fortes, a razão sempre permaneceu como meu alicerce para o desenvolvimento ao longo dos anos. Mas algumas vezes parece que os limites são estrapolados de maneira que nem o mais durão dos homens pode suportar.

Nos últimos sete anos, só me recordo de chorar três vezes. Não falo de algumas lágrimas que saem eventualmente em um bocejo ou numa batida de dedinho no pé da cama, mas chorar emocionadamente. Uma por uma garota que foi muito especial para mim, mas que eu não representei nada para ela. Uma por uma grande decepção ao encarar a realidade. E, talvez a mais dolorosa de todas, a morte de meu melhor amigo, a dois anos.

Minha postura racional de ver a vida e encarar os desafios me impediu de ser levado para o sentimentalismo. Isso é muito bom por um lado, afinal sempre estive pronto para "pegar no batente", tomar decisões difíceis e aguentar as consequências de meus atos. Por outro lado, cada vez que eu excluía os sentimentos, algo ia ficando preso dentro de mim (no bom sentido), e acumulando uma energia negativa que, eventualmente, teima em tentar me destruir.

Algumas vezes me sinto um escravo do mundo, um nada perante tantos outros "nadas", recebendo apenas o que de pior os demais tem a passar. Os meus limites são atingidos quando nem a música da minha banda preferida consegue me animar, e isso, para mim, é um ponto realmente sério.

Amigos? Tenho vários. Tá, nem tantos quanto eu gostaria, mas os que eu realmente chamo de amigos, considero verdadeiros irmãos. Família? Sempre por perto, e sempre me incentivando. Estudos? Eu adoro o que estudo, não me arrependo desse caminho. Trabalho? É uma preocupação constante, onde por vezes sou elogiado, e por vezes sou criticado. Mulheres? Se eu conseguisse uma, talvez não estivesse escrevendo aqui sobre esse assunto delicado para mim.

Tenho problemas sérios na vida? Não. Por que me sinto tão mal as vezes? Não sei, mas a culpa não é de ninguém além de mim. Por que resolvi fazer este post? Porque as vezes os sentimentos falam mais alto.

sábado, 24 de abril de 2010

Top 5

Vi esses dias no blog da Gabriela uma lista de diversos "top 5" da vida dela. Bem, resolvi fazer o meu. Com suas devidas variações daqueles relacionados exclusivamente a mulheres, é claro. As respostas não estão em ordem de melhor ou pior pra mim, apenas são as top 5 de cada categoria.

5 Bandas que marcaram sua vida:
AC/DC
Judas Priest
Slayer
Black Sabbath
Immortal

5 Mulheres mais sexys do Mundo (no dela eram homens hehe):
Megan Fox
Fergie
Kelly Key
Nana Gouvea
Fernanda Goeth

5 Coisas mais Irritantes:
Telemarketing
Spam
Novela
Barulho de broca do dentista
Flanelinhas

5 Melhores filmes que vocês já viu:
Desejo de Matar(o primeiro)
Predador(o primeiro)
Forrest Gump
Rambo(o primeiro)
Rocky(também o primeiro)

5 Melhores do Youtube:
Monty Phyton e a melhor piada do mundo
Batman Feira da Fruta
Frota diz qual é o negócio
O herói Leônidas Fontes
Maldito Jaspion

5 Personagens de Filmes:
Stallone Cobra
John Matrix (Comando pra Matar)
Rocky Balboa
Dirty Harry(da série de filmes do Clint Eastwood)
Mad Max

5 Seriados:
Chaves e Chapolim
Two and a Half Man
Um maluco no pedaço
Eu, a patroa e as crianças
Kenan e Kell

5 Músicas da Minha Vida:
You don't have to be old to be wise (Judas Priest)
Fortunate son (Creedence)
Ride On (AC/DC)
Fear no Evil (Grim Reaper)
Hot Line (Black Sabbath)
Peace Sells (Megadeth)

5 "Eu não gosto e não faço":
Dieta
Ver novela
Ouvir pagode/samba/sertanejo/axé
usar banheiro público para o "número 2"
Dança

5 "Eu não gosto e faço":
Atender o telefone
Comer verduras e legumes
Ouvir os problemas dos outros
Arrumar a cama
Compras

5 "Eu gosto e faço":
Trabalhar (é sério)
Escrever em um blog
Desenhar
Jogar futebol
Ler revistas, livros e gibis

5 "Eu gosto, mas eu não faço":
Artes marciais
Tocar guitarra
beber até cair (as consequencias são maiores que o desejo de fazer isso)
Pegar a mochila e viajar o mundo
Fazer um intercâmbio

5 TOC ( Transtorno Obsessivo Compulsivo):
Ficar o tempo todo vendo as horas no celular
Balançar a cabeça na frequência das batidas da música
Falar sozinho quando na frente do pc
Sempre mudar o controle da tv de lugar
Abrir a geladeira sem motivo

5 coisas que farei quando ganhar na mega sena:
Mansão com piscinão e carrão
Ver todos os shows internacionais que sempre sonhei
Comprar todas inutilidades nerds possíveis
Women, all day, all night...
Jogar golfe com meu visinho Tiger Woods

5 Coisas fáceis de perder:
Dinheiro
Chaves
Cartão do convênio
Senhas
Sanidade

5 Coisas essênciais na vida:
Futebol
Mulheres
Gibis
Rock'n'roll
Família e amigos (pra mim tem a mesma importância)

5 Comidas boas demais:
Camarão
Macarrão
Bolinho de chuva
Cachorro quente
Batata frita

5 Frases que nunca vou dizer:
"O Aquaman é um grande herói"
"Vamos sair pra dançar?"
"Eu sou um fracassado"
"Quem é Chuck Norris?"
"Mãe, sou gay"

5 Coisas sobre mim:
Nerd
Sarcástico
Direto
Meio "fora"
Dedicado

5 Filmes que mais assisti:
Rambo 3
Rocky 1
Comando pra Matar
Stallone Cobra
O Grande Dragão Branco

5 Apelidos:
Rá, mas não digo nem morto.

5 Melhores coisas que já disseram pra mim:
"Cara, tu salvou o nosso dia."
"Eu me orgulho muito de ti."
"Porra, como tu conseguiu fazer tudo isso em tão pouco tempo?"
"Véio, tu é muito MacGayver."
"Que braço forte, hein."

5 Piores coisas que já ouvi:
"Pra mim tu é só um grande amigo."
"Não estamos satisfeitos com teu trabalho."
"Joguei fora aquelas tuas revistas velhas."
"Assim que der, tu será pago."
"Pra mim não faz diferença se tu fala comigo ou não."

5 Coisas que quero aprender:
Dar porrada
Tocar guitarra
Inglês
Ser uma pessoa mais séria
Assobiar

5 Lugares, em momentos inesquecíveis:
Todos os lugares e momentos são inesquecíveis, e todos estão dentro da minha mente ;)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

"Não entendi o que tu quis dizer"



Para aqueles que estudam nas áreas relacionadas às comunicação (no meu caso a publicidade e propaganda) descobre-se que é necessário interação com todos os estilos, conhecimento sobre as tendências e práticas para transmissão de conteúdos. E, dependendo do campo específico, é preciso saber enrolar quando não se faz a menor ideia do assunto tratado. Descobri desde cedo que a prática da enrolação era inata à minha pessoa, e consequentemente desenvolvi isso ao longo de anos e anos de colégio/faculdade.

Uma prova disso é este blog, na qual muitas vezes não tenho conteúdo para um post extenso, mas com uma boa dose de incentivo intelectual adquirido préviamente com base em técnicas desenvolvidas nas instituições de ensino suplantadas pelo governo, ou para pessoas de renda maior que se pressupôem terem condições melhores para bancar seus estudos e evitar possíveis transtornos no decorrer de processos seletivos disponibilizados por recursos governamentais, posso discorrer sobre os mais variáveis e específicos temas que eu, jovialmente, me predisponho a inserir aqui neste espaço virtual.

Não entendeu? Claro que não, eu enrolei. Esse é o ponto que eu queria mostrar.

A algumas semanas eu fiz um trabalho de temas científicos em dupla com um amigo da facul. Bem, tinhamos menos de uma hora pra fazer todo o trabalho, já que ele só apareceu lá pelo meio da aula..... bêbado....... e ambos não tínhamos lido os materiais de aula. O máximo é que eu prestei atenção durante uns quinze minutos da explicação do professor. Sem saída, me debrucei sobre a folha de papel e tal qual Chico Xavier, minha mão foi se movimentando e escrevendo. Em vinte minutos fiz todo o trabalho, com direito a exemplos, comparações e comprovações do assunto.

Semana passada nos foi devolvido esse trabalho. A frase "não entendi o que tu quis dizer" e alguns pontos de exclamações estavam distribuídos em um ou outro parágrafo. Tiramos nota nove.......de dez. E, posso afirmar com total convicção, nem eu sei o que eu quis dizer no que foi escrito.

Enrolar, como fazemos isso na nossa vida. Em trabalhos escolares, no próprio trabalho, com a(o) namorada(o), no telefone, nos blogs. Também em programas de tv, na política, no Senado, em lojas, em lancherias.... Todos sabem, uns mais e outros menos. E os que sabem mais se aproveitam disso pra eventualmente a sorte sorrir e trazer boas coisas.

Aliás, alguns vivem apenas de nos enrolar, pois não possuem nenhum conteúdo.


domingo, 18 de abril de 2010

O que fazer na vida?



Sou um estudante universitário do curso de publicidade propaganda, gosto do que faço e acho que segui o caminho certo quando optei por isso. Não vou mentir dizendo que foi uma escolha muito bem pensada e analisada, no princípio escolhi isso apenas por não ter matemática envolvida. De fato, me descobri no ramo, me interessei por tudo que é envolvido acredito que futuramente grandes chances virão.
Mas, convenhamos, o que algumas pessoas fazem nesse e em outros cursos quando claramente não tem nada a ver com eles?

Existe aquela parcela que resolveu seguir a carreira dos pais, ou a que eles determinaram.
Existe aquela parcela que já se decidiu desde pequeno e não muda de opinião.
Existe aquela parcela que ponderou e pensou muito a respeito antes de escolher.
Existe aquela parcela que fez testes de aptidão.
E tem aqueles que eu acho que sortearam o nome do curso entre um monte de bilhetinhos numa sacola.

Sendo seres humanos dotados de inteligência superior faz sentido que depois de algum tempo descúbramos no que realmente somos bons, e acabar seguindo um caminho coerente. Infelizmente, vejo toneladas de "profissionais" se formarem sem preparação, interesse e conhecimentos adequados.

Francamente, não faz sentido boa parte de meus colegas de curso terem optado pelo mesmo que eu e continuarem. E deve ser igual em todos os outros. Simplesmente encontram-se perdidos entre os ensinamentos dos professores, não sabem nada sobre as teorias propostas, não se interessam em pesquisar um mínimo possível na internet e não se profissionalizam em nenhuma área específica envolvida.

Conheci uma estudante de jornalismo que não gosta de conversar e tem preguiça de escrever.
Conheci um estudante de publicidade e propaganda que relacionou veículo de comunicação com automóveis.
Conheci um estudante de análise de sistemas que não consegue programar direito.
E tantos entre tantos que não gostam ou não fazem a menor ideia do que envolve seus estudos!!

Pelamordegod, o que o futuro lhes aguarda? E que profissionais sairão disso tudo?

Depois reclamam que o mercado de trabalho é competitivo e não dá chances. Mas chances existem para os bons profissionais. E quem nem ao menos sabe direito o que faz jamais será um grande profissional.

Claro, não relacionei as interferências da sorte ou do fator "nascer em berço de ouro" que são decisivos. Mas alguns realmente não foram feitos pra seguir determinadas carreiras.


domingo, 11 de abril de 2010

Desbravadores do Universo



Cena de filme americano, onde após uma tarde de confusão e aventuras do barulho nesse mundo da pesada, dois amigos encontram-se descansando na encosta de uma montanha, olhando para o céu e suas infinitas estrelas e nuvens.

First: Que imensidão.
Second: Quê?
First: O universo.
Second: Ah, tá.
First: O que será que tem além disso tudo?
Second: Se tiver cerveja e mulher, é o suficiente.
First: As possibilidades são incomensuráveis, o fim é o começo, e o começo pode ser o fim.
Second: Tipo a carreira das bandas emo?
First: Tanto a desbravar, tal qual piratas indo rumo aos confins dos sete mares.
Second: Ou como um virgem indo na zona sozinho em dia de semana.
First: Imagino que nossa simplicidade não é nada perto do que outras raças podem nos ensinar.
Second: Mas aposto que eles não tem mulheres mais gostosas que as nossas.
First: Tecnologias avançadas, ecossistemas extraordinários, soluções para nossos maiores mistérios...
Second: Cerveja com gosto melhor, 100 fêmeas para cada macho, solução para a calvície...
First: E o tempo, será que ele flui da mesma maneira que aqui?
Second: Será que lá a sessão das oito e meia passa mesmo as oito e meia?
First: Uma estrela cadente no céu. Vontade de pegar na cauda dessa pedra voadora e ir junto para o infinito.
Second: Não é uma pedra, é um aerolito.
First: Minha sede de saber aumenta exponencialmente cada vez que penso nisso tudo.
Second: Minha sede também. Mas deve ser porque acabou a cerveja já faz quase uma hora.
First: Você deveria parar de fazer apenas piadas e refletir um pouco sobre tudo que eu questionei aqui.
Second: E você deveria parar esse solilóquio existencial e pensar no mundo real.
First: O mundo real é simplório, previsível, e nada estimulante.
Second: Mas é o que está a nosso alcance.

Levamtaram-se e partiram para casa. Caminhando silenciosos e pensativos, enquanto as nuvens acima deles se transmutavam em formas variadas, escondendo qualquer coisa que a imensidão universal pudesse querer mostrar.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sempre querendo mais

Somos egoístas, exigentes e usurpadores. É uma característica comum a todos os seres humanos. Por mais que tenhamos tudo que necessitemos, sempre queremos algo.

Quando eu nasci minha mãe disse que tudo que eu queria era dormir o dia inteiro.
Dos três aos cinco anos queria ver tv o dia inteiro.
Aos seis anos queria fugir da escola (que eu acabara de ingressar) para voltar a ver tv o dia inteiro.
Aos sete, oito e nove anos só queria saber de correr e bater nos fracos e esquisitos do colégio (bulling era legal naquele tempo).
Aos dez anos só queria aprender a jogar videogame direito pra parar de perder pros outros.
Aos onze queria aprender a jogar futebol direito pra parar de perder pros outros.
Aos doze anos queria aprender a jogar basquete direito pra parar de perder pros outros.
Aos treze anos queria aprender qualquer esporte que fosse pra parar de perder em todos eles.
Aos quatorze anos queria beijar uma guria.
Aos quinze anos queria fazer sucesso no meu novo colégio.
Aos desesseis anos queria que parassem de me azucrinar no novo colégio.
Aos desessete anos queria tocar um "foda-se tudo" e pegar mais mulher.
Aos dezoito queria entrar em um bom curso da faculdade.
Aos dezenove queria um emprego na minha área escolhida na faculdade.
Agora, aos vinte anos, quero receber um bom salário nesse emprego.

Vida de estagiário é dura.