Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mais um ano de análises

Este é meu último texto de 2011. Foi um ano bom? Foi um ano ruim? Nenhum dos dois, foi apenas mais um ano que seguiu conforme minhas decisões, oportunidades, sucessos e fracassos. Resumirei em tópicos as principais coisas.
Saúde: Meu corpo está forte e resistente, todo meu esforço com exercícios e cuidados alimentares trouxe alguns resultados. Mas minha saúde deixou a desejar esse ano, tive problemas (que não vou dizer quais hehe) e fiquei mais tempo em hospitais do que gostaria. Tudo foi superado, nada grave, mas fiquei “incapacitado” por algumas semanas.
Família: Na medida que há amor e carinho, há brigas e discussões. Ou seja, uma família normal, que não é perfeita e que eu adoro. Família perfeita só em propaganda de margarina onde a mãe me causaria Complexo de Édipo.
Amigos: Minhas grandes amizades continuaram firmes e fortes, não posso reclamar de nada nesse aspecto. Poucos amigos verdadeiros, admito, mas que possuem toda minha confiança. As amizades passageiras ou que se mostraram interesseiras não merecem que eu discorra a respeito.
Amor: Me apaixonei, me desapaixonei, me reapaixonei, me ferrei, me levantei e continuei. No fim das contas, a verdadeira paixão é pela minha própria vida.
Dinheiro: HAHAHA! Passemos para o próximo tópico.
Heavy Metal: Este tópico é uma constante na minha vida desde os 12 anos, e assim permanecerá. Este ano teve grandes shows, conheci muita coisa nova (velha, melhor dizendo) e inclusive meu TCC na facul terá esse assunto. Há tanto Metal no meu sangue que eu deveria ser acionista de uma metalúrgica.
Fator Nerd: Fiquei ainda mais nerd esse ano (graças a amigos e ao tempo ocioso que deveria ser gasto estudando), e devo ser um dos poucos nerds que luta boxe. Norris e Bronson sejam louvados.
Trabalho e estudos: Não foi um ano ruim nesses aspectos, porém não correspondi a minhas próprias expectativas. Mas vivo disso, de tentar me superar, em 2012 não será diferente.
Eu: Permaneço o que sempre fui, batalho por não me perder neste mundo de loucuras e frustações. Não importa o que aconteça, enquanto meu espírito continuar intacto não me dou por vencido.
Pra encerrar, uma frase que me revigorou em um momento ruim que tive. Espero que também lhe diga alguma coisa, caro leitor:
Se junte ao vento, embora o vento não te ajudará mesmo a voar / Então viva por hoje, mas o amanhã nunca chega / Morra jovem (Black Sabbath – Die Young)

sábado, 24 de dezembro de 2011

Um conto de natal


Era noite de natal, toda a família já havia ido dormir, mas eu permaneci acordado e sem sono em meu quarto. O espírito de natal já havia me abandonado a muitos anos, não possuia mais crenças em velhinhos vestidos de vermelho com presentes. Grande erro!
Ouvi um barulho estranho, e de repente minha porta se escancarou. Era o Papai Noel, e estava bêbado. Começou a me xingar, dizendo que odeia caras que nem eu, que esquecem as coisas boas do natal e só pensam em futilidades. Mas ele começou a chorar enquanto falava. O problema não era eu no fim das contas, ele tava chateado com a vida e caiu do trenó por acaso na minha casa. Abri minha cachaça mineira e dividi com ele, ficamos bebendo e discutindo sobre a vida e o universo. O véio era bom de papo, demos altas risadas.
Chegou um ponto da noite em que ele olhou pra mim e disse: “Ah, to nem aí que tu não acredita em nada. Escolhe aí três coisas, independente de serem tangíveis ou não, que tu vai ganhar.” Não acredito! Papai Noel me deu passe livre pra presentes!
O pequeno nerd em mim gritou por super poderes (super força, voar e soltar raios AWW YEAAA!!), enquanto o nerd adulto pensou em poderes pra facilitar a vida (tele transporte, persuasão e fator de cura AWW YEAAA!!). Meu lado ambicioso pensou em dinheiro, mulheres e poder. Já o lado maricas queria algo como paz espiritual, achar o amor da vida e saúde (ignorei este).
Eram tantas possibilidades, tantas coisas, eu não sabia o que escolher. De repente algo pesou na minha cabeça, fechei os olhos pra pensar um pouco e apaguei. Acordei na manhã seguinte, Papai Noel tinha ido embora. Droga, desmaiei e não fiz meus três pedidos!
Mas olhei pra estante e vi uma garrafa de cachaça, uma revista rara do Super Homem e uma miniatura do Godzilla. Já que eu não fiz o pedido, ele deixou três coisas que eu gostaria. Obrigado, bom velhinho!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Nem aí

Sou um pseudo filósofo de araque, e isso é facilmente confirmado na maioria dos meus textos. E por que hoje seria diferente?

Há horas que nos preocupamos de mais, horas que de menos. Chefes te cobram produtividade, professores cobram trabalhos, família te cobra participação, mulheres te cobram atenção. Não importa o que seja, você sempre corre, se escabela, tenta fazer tudo e agradar a todos. Não é a toa que muitas pessoas ficam loucas e tem ataques de fúria vez ou outra.

Por algum motivo eu entrei em um modus operandi de "To nem aí". Não foi planejado, tal qual a maioria das minhas táticas pra seguir a vida, isso simplesmente aconteceu. E tenho avaliado se isso foi positivo ou negativo.

Por que é bom? Bem, você para de se cobrar tanto, simplesmente deixa as coisas acontecerem e tentar resolver com racionalidade. Porque é ruim? Cara, vai contra quase tudo que eu sempre defendi, de estar atento e preparado, com os caminhos traçados e sabendo o que quer da vida.

Já faz mais de mês que eu não escrevia um texto, e isso nunca aconteceu desde o dia que resolvi ter um blog. Sempre procurei bons motivos pra escrever, não apenas despejar parágrafos enrolativos, pois isso não é uma obrigação, é um prazer. Mais do que um prazer, é um desabafo, uma reflexão sobre meus pensamentos. No momento que nem isso eu valorizar, aí sim terei problemas.

Não me faltam motivos, não me faltam ideias. Talvez me falte inspiração. Mas, como eu disse antes, no momento "To nem aí".