Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

terça-feira, 26 de março de 2013

O pequeno Vader

Há um shopping perto do meu trabalho, eventualmente almoço lá. Quando sobra um pouco de tempo dou uma volta nele, olhando as lojas. Nada de mais, maioria roupas e acessórios femininos, mas algumas são interessantes, de ítens diversos, camisetas de bandas ou materiais personalizados.

E tinha uma loja nerd. Nesta loja havia algo que me fixou os olhos: um bonequinho do Darth Vader.

Fiquei olhando aquela embalagem, o pequeno Vader era perfeito, até com o sabre de luz. Ao perguntar o preço, quase tive um ataque cardíaco, aquela miniatura de 10cm era carinha.

Fui embora, voltei para o trabalho. Mas eu sou um nerd, e um nerd criativo, pra minha desgraça.

Comecei a visualizar o pequeno Vader em minha estante. Ele ao lado do meu Digimon demônio, do Chapolim feito de bolitas, do Godzilla versão EUA e do Brolly (o Sayajim lendário). O maldito atormentou minha tarde inteira, até comecei a vê-lo em cima do meu computador do trabalho.

-Suma daqui, Sith! - eu praguejei ao mesmo tempo em que minha chefa perguntava se eu me sentia bem.

Darth Vader não desistiu. Ele apareceu em minha mente e disse "Venha para o lado negro da força! Me compra, porra!". Sempre tive uma queda para a maldade. Sendo assim, saí do trabalho e fui correndo comprá-lo.

Hoje, ele está na minha estante ao lado dos já citados anteriormente. Só espero que ele não inicie uma briga com o Digimon demônio para decidir quem será meu mentor das trevas.

P.S.: A foto deste post realmente é do pequeno Vader e seus amigos =]

sexta-feira, 15 de março de 2013

Essa pequena argola prateada no dedo

De vez em quando paro e fico olhando pra minha mão direita. O que tem nela? Um anel de compromisso. Foi colocado a uns seis meses.

Nunca havia usado um anel na vida. A exceção foi um de monstro que ganhei em um salgadinho quando pequeno, mas perdi ele numa partida de bafo. Sou azarado em tudo que jogo.

Creio que comprar esse par de anéis, ou melhor, alianças, foi uma das maiores escolhas da minha vida. Por quê? Por que pra mim não existem falsas aparências ou fazer as coisas apenas por obrigação, se eu viesse a usar um aliança de namoro, teria que ser com alguém que eu amasse. Me dói a alma ver casais que se conhecem a pouquíssimo tempo trocando juras de amor eterno, viram noivos e se separam em questão de 3 meses.

De vez em quando eu fico mexendo na aliança. Tirando e colocando ela no dedo, faço isso até sem perceber. Criou uma marca no lugar dela, e cara, como eu sou branquelo! Até minha namorada, que já é brancona diz que eu sou branquelo. Preciso pegar uma cor.

Mas já me acostumei com ela. Enquanto alguns homens vêem uma aliança como uma espécie de algema, eu vejo apenas como um sinal de maturidade, de respeito e consideração pela pessoa que escolhi para ficar ao meu lado.

Eu percebo que minha metade da laranja as vezes fica olhando pra aliança dela também. Não sei se pensa as mesmas coisas que eu, ou se tem alguma dúvida em colocá-la ou se sente algo incômodo em usá-la. Eu espero que sinta o mesmo que eu: orgulho por ter uma pessoa especial para amar.

Poisé, mesmo com toda minha macheza e ignorância descerebrada, acabei escrevendo um texto romântico. Estou em decadência perante Chuck Norris e Charles Bronson. Mas ainda permaneço um brucuto defensor da pancadaria. Agora vou lá tomar cerveja, fumar charutos e atirar no primeiro bandido que passar correndo na frente da minha casa.

P.S.: A foto deste post são nossas mãos.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Medalhas de prata

Há uma caixa em cima do meu roupeiro onde guardo pequenas quinquilharias pessoais. Entre essas quinquilharias, achei as medalhas esportivas que conquistei na infância: basquete, vôlei, handball, natação e até uma de “Feira de Ciências”. Reparei que nenhuma é de ouro, quase todas são de prata.

A exceção da natação, todas ganhei em equipe, e sempre terminávamos enfrentando times tremendamente superiores na final, foi azar mesmo, pois o coletivo de minha turma não conseguiu superar outras escolas. Mas as de natação são minha total responsabilidade, me dediquei de corpo e alma pra vencer e não consegui. Todas são de prata, e curiosamente todas de ouro eu perdi pro mesmo cara.

Por que eu contei isso? Pra dizer que, ao invés de choramingar as derrotas, tomei isso tudo como lição de vida.

Dei o melhor de mim, mas fui superado. Chegava esgotado e sem fôlego ao outro lado da piscina, pra ver que o campeão já comemorava. Na vida, sempre vai ter alguém melhor que você, que sabe mais, que viu mais, mesmo que você se esforce ao máximo. É uma realidade, seja nos esportes, no trabalho, ou em qualquer atividade/hobby que resolva se dedicar. Mas cabe a você decidir se vai desistir por causa disso.

Nunca superei aquele cara dentro das raias, mas em todas as competições eu estava lá, brigando pelo meu lugar no pódio. Posteriormente tive que largar a natação, mas segui assim em tudo que faço. Me esforço até o limite, e não importa que outro me passe com facilidade, eu estou ali tentando. Eventualmente você pode ser o melhor de todos, mas melhores dos melhores surgem a cada dia, é um ciclo constante.

Minhas medalhas de prata me ensinaram muito. Ou quem sabe eu inventei essa lição de vida na minha cabeça quando percebi que nunca ia ganhar daquele FDP. Bem, não importa, o texto ficou legal.

sábado, 2 de março de 2013

Terra de gigantes

Com meus pequenos passos, chego aonde quero. Descobri isso quando pequeno, ao perceber que, em uma terra de gigantes (ao menos para mim) bastava ir caminhando que uma hora chegava aonde queria.

Assim eu sigo.

Meus anseios, minhas dúvidas, minhas certezas, minhas soturnas noites de filosofismo barato, cada qual em sua hora e lugar. Desmembrando os paradoxos existenciais de apenas mais um minúsculo em uma terra de gigantes.

Mas eu vou me tornar um gigante. Nem que seja um gigante anão.

Demore o que tiver que demorar, indo com meus pequenos passos, as vezes com passos maiores que minhas pernas conseguem, mas eu cresço um pouco mais a cada dia. Uma hora estarei de igual para igual nesta terra de gigantes.

Porque os gigantes nem são assim tão terríveis. Afinal, eles também viraram gigantes dando pequenos passos.