Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Processo criativo individual

Um amigo me questionou hoje de que maneira ele poderia transformar um colega, e fazê-lo ser mais criativo. Na hora eu não soube responder, me faltou criatividade para dissertar sobre a própria criatividade. E isso veio martelando minha cabeça a tarde inteira.

Uma breve pesquisa abriu meus horizontes e me trouxe uma base de pensamento. Acredite, há muito mais do que se imagina no processo criativo. Me usei como exemplo para fazer uma auto avaliação de como estimulo toda essa bagunça sem sentido na mente que, convenientemente, chamamos de criatividade.

Primeiramente: Ela já faz parte de nós
A criatividade está conosco desde que nascemos, porém a maneira que você cresceu com ela faz toda a diferença com relação aos níveis criativos. Desde que era um muleque ranhento e brigão assisti muitos desenhos, li livros e gibis, e brinquei saudavelmente com minha coleção de bonecos. Consequentemente, os desenhos me faziam admirar as técnicas de animação, os livros e gibis me transportavam para um universo literário, e os bonecos me levavam a sagas e guerras espaciais cheias de sangue e porradaria dentro da minha imaginação, com direito a centenas de personagens que foram criados e esquecidos ao longo da juventude (infelizmente).
Segundamente: Atividades estimulantes
Não importa se você é um engenheiro químico ou um lixeiro, sempre é possível ter alguma atividade de lazer que envolva o lado criativo. Por volta dos 11 anos descobri, acidentalmente, que conseguia desenhar relativamente bem alguns personagens dos meus gibis. Desenvolvi esse dom prazeiroso com os anos, e hoje, mesmo não sendo um profissional, ainda me delicio traçando as curvas dos corpos e rostos de minhas modelos fotográficas para o papel. Posteriormente, me dediquei a escrever (tal qual agora).
Terceiramente: Quebrando as barreiras
O medo, a indecição e a vergonha geralmente nos impelem a manter os mesmos processos "seguros". Nada pode ser pior para a criatividade do que a rotina. Eu sei a maneira de resolver várias questões do dia-dia ou do trabalho, mas nada me impede de tentar uma maneira nova e transcender os limites préviamente impostos pela mente.
Quartamente: Os objetivos
Independente de ser muito ou pouco criativo, você precisa ter um objetivo para estabelecer o rumo da criatividade. Afinal, a ideia pode parecer original e revolucionária, mas se não estiver de acordo com o objetivo, de nada vai servir. Isso quer dizer que se o trabalho envolve uma empresa de carros, uma ideia ótima para uma empresa de cervejas não ajuda muito.
Quintamente: Tenha bons motivos
Você não pode forçar a criatividade, ela tem que ter um bom motivo pra se manifestar. Eu fiquei tão decepcionado com uma pessoa certa vez, que isso me forçou a desenhar. Bem, mal imaginava eu que ali sairia o melhor desenho que já fiz até hoje. A conclusão que cheguei é que os sentimentos mais fortes em cada um (no meu caso, a dor) são os principais motivos. Então, aquilo/aquela que lhe deixa feliz/triste/intrigado pode ser a solução para soltar a fera criativa dentro da mente.
Sextamente: A trilha sonora e o ambiente
A música e o lugar são os fatores cruciais para o desenvolvimento criativo. Eu só desenho ou escrevo quando estou em local adequado e com um som de acordo com meu momento espiritual. Agora, me encontro sozinho na frente do meu pc e está tocando Krokus, isso quer dizer que estou normal e pronto pra qualquer desafio inesperado.

Concluindo:
Bah, esse assunto pode render até um TCC de faculdade, tamanha a complexidade e filosofia impregnada. Eu escrevi só de acordo com minha personalidade e gosto pessoal, que pode não ter nada a ver com o seu, leitor.

Afinal, cada um é criativo a sua maneira.


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