Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

sábado, 20 de março de 2010

Nos limites racionais



Os estresses do dia-dia podem derrubar o mais forte dos homens. Justamente por isso, ao longo dos anos venho constituindo meu temperamento e minhas ações para aguentar a carga diária de encheção de saco que TODOS NÓS precisamos aturar. Mas acha que é fácil?

Só sendo um Dalai Lama pra realmente não se irritar com certas coisas. Apesar de manter o pensamento racional dominante, algumas situações (ou pessoas) nos colocam no limite entre o racional e o irracional, quase abrindo a jaula daquela fera terrível e louca por sangue que faz parte do lado negro da força. E, nossa, como eu gostaria de libertar ela e ser inconsequente.

Vou resumir em algumas linhas uma sequencia de fatos que tornaram minha última semana num suplício:
Alguns julgarem que sou tão capacitado quanto o MacGyver para resolver todas as tarefas do meu núcleo no trabalho (incluindo as dos meus colegas), e ainda cobrarem que falta esforço. Professores de faculdade que acham que tenho apenas a matéria deles. Pessoas indesejadas que invariavelmente vejo todos os dias na faculdade (é uma teoria da conspiração). Pessoas falsas que se comprometem comigo e me dão cano no momento que mais preciso. Notícias boas que se transformaram instantaneamente em péssimas novidades.

É isso, simples assim. Trivial, normal, tal qual acontece com muita gente.

Em casa, a cada dia que passou desta semana em questão, minha moral ficou lá em baixo. Chegou a um ponto que nem o Heavy Metal libertou a mente. Nem mesmo dar socos até quase quebrar a mão no saco de areia. Minhas costas estavam doendo, e isso é só nos meus piores momentos. Não entendi o que acontecia comigo.

Tinha solução? Eu não sabia.

Na sexta feira encontrei um amigo no meio do intervalo de aula. Minha cara não era das melhores, mas passei para ele todo em entusiasmo possível, pois é um amigo importante. Dei um basta na fraqueza emocional, chamei ele pra beber e largar aquelas aulas chatas, afinal era o último dia da semana.

Paguei quatro cervejas numa boa. Rimos, contamos histórias, discutimos porque o Aquaman é tão inútil na liga da justiça e ficamos reparando na bunda das gurias que passavam.

Voltei pra casa as onze e alguma coisa. As costas já não doíam, e eu tinha um sorriso no rosto. Do que eu estava reclamando antes mesmo??

Vá beber com os amigos e falar panaquices. Não fique nervoso a toa com essas bobagenzinhas da vida.


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