Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Espelho das verdades



Poucas coisas são tão revigorantes quanto conquistar algo que a muito se almejava. A nossa vida é repleta de planos, de estratégias, de metas e de objetivos. Mas apenas te-los de nada adianta, pois o diferencial se dá quando você coloca em prática tudo que vem pensando e obtem êxito.

Encontrei esses dias, ao acaso, um amigo de longa data enquanto esperava o ônibus pra ir embora da universidade. Para minha surpresa (e emoção dele) ele havia acabado de sair da banca de seu TCC, e já tinha garantias de que estava formado com notas máximas dos professores. Embora nós homens (os de verdade) sejamos durões e inflexíveis na maior parte do tempo, não pude deixar de demonstrar alegria e entusiasmo pela tremenda conquista de meu velho amigo. Ele estava realizado, alcançou o que tanto queria e ainda mais, pois tinha um emprego garantido após a formatura.

Conversamos bastante sobre isso e vários outros assuntos até o ponto que eu desci, onde nos despedimos, e onde um novo caminho começava pra ele. Fiquei pensativo após isso, imaginando a sensação que passa por uma pessoa que concretiza seus sonhos. Uma pessoa realizada não é aquela que consegue mais dinheiro, ou que consegue mais mulheres, ou sai mais ou qualquer coisa do tipo. Uma pessoa realizada é aquela que em determinado ponto da vida olha-se em frente a um espelho e diz, com sinceridade, "Isso aí cara, você conseguiu". Pronto, simples assim, se dito verdadeiramente pode representar o expoente máximo da realização de uma pessoa.

Não se trata unicamente de sorte, mas de esforço e dedicação, de envolver-se física e mentalmente na concretização dos objetivos. Tudo, absolutamente tudo, vai depender do que você faz, se é certo ou errado, se é honesto ou desonesto, se é honrado ou trapaceiro. Quando nos encontramos no topo, podemos facilmente cair, tão semelhante a nos encontrarmos no fundo do poço e de simples e imediato nos pormos a sair de lá.

Não sou completamente realizado, mas quando me deparei de frente ao espelho pela última vez, disse a mim mesmo "É, não foi ainda. Mas tá no caminho certo".


domingo, 27 de junho de 2010

Coco Bongo

Cresci assistindo desenhos e filmes, é fato. E entre tantos que passaram na tela de minha pequena televisão vinte polegadas (mais do que isso era luxo na época) me lembro do desenho do Máscara, ou mais especificamente do lugar preferido de curtição dele: o Coco Bongo.

Tá mané, mas o que isso tem de mais? - Você me questiona.

Bem, saí com meus amigos no último sábado e acabamos parando no point dos "alternativos" de Porto Alegre, o Porão do Beco. Nada de surpreendente pois não era a primeira vez que eu ia lá, mas algo estava diferente. Pra começar, tinha mais marombados e patyzinhas cheias(nos dois sentidos) do que os alternativos em si. "Que coisa hein", pensamos eu e meus amigos old scholl heavy metal (sim, nós old scholl heavy metal também vamos em lugares assim às vezes). Bem, lembramos de quando o Alexandre Frota explicou o sentido da vida e resolvemos encarar.

Fomos pra fila e adentramos no recinto da perdição desta nova geração. Tá, confesso que é legalzinho, bem melhor que baladinhas podreca que tem por vários outros lugare na capital e região metropolitana. Tudo correndo normalmente....... MAS PERAÊ!!! DE REPENTE TÁ TOCANDO FUNK???? ou melhor, UM FUNK ALTERNATIVO???

Sim, estava. Decadência, até pra esse povinho alternativo. E outra hora iniciaram umas músicas que faziam eu me sentir em Cuba, motivo pelo qual me lembrei do saudoso Coco Bongo. Fiquei pensando se não iam botar uma corda e fazer o pessoal passar por baixo dela sem cair, tal qual no desenho. Aguentamos até as três da manhã e resolvemos sair de lá. Mas outra surpresa nos aguardava na rua, pois vimos um cara entrando dentro da casa noturna com umas sacolas cheias dessas malditas vuvuzelas. SIM, VUVUZELAS.

Dá pra imaginar esses alternativos emos dançando estilo Coco Bongo enquanto outros assopram nas vuvuzelas?

sábado, 12 de junho de 2010

Seja homem, porra



Certo dia de aula apareceu uma barata dentro da sala. Ela (a barata), irônica e fanfarrona, tratou de "avuar" para um canto onde estava uma garota e três amigos alternativos (tá, eram emos). Bem, é óbvio que eu vi um fiasco desnecessário e ridículo por parte daquelas quatro pessoas. Tudo porque a safada (a barata, não a garota) ficou correndo pra lá e pra cá, de cadeira em cadeira, deixando o maior alvoroço.

Observei atento aquela situação de filme dos trapalhões por uns minutos. Os três emos sem ações dignas de homens e a desmiolada (agora é a garota) pulando em cima da cadeira e se protegendo com um livro e um estojo.

Bem, cansei daquilo. Levantei quando a famigerada (a barata) estava embaixo de uma mochila. Em cerca de 1,2 segundos puxei a mochila e matei a barata com um pisão rápido. Voltei para o meu lugar em seguida sem dizer nada. O professor, que também observava a situação, me olhou com uma cara meio de "coé, magrão", e eu apenas respondi "as vezes precisam de um homem pra resolver a situação".

Fazer o quê, né? Homens de verdade estão em falta hoje em dia. É bom porque tenho menos concorrência, mas ao mesmo tempo é ruim por ver como anda a nova geração. Tá na hora de tomarem vergonha na cara e voltarem a boa e velha truculência ignorante do brucutu life style.