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domingo, 2 de outubro de 2011

Confrontando as vontades

Diz o discurso popular que aqueles que seguram muito os sentimentos e não expoem suas verdadeiras vontades uma hora podem explodir. De fato, quando se faz isso a sensação de que uma onda de raiva e fúria emergirá é constante. Há maneiras de contornar tais acontecimentos (até já escrevi um post a respeito, mas esqueci qual o título), porém também há horas que deve-se liberar as energias.

O ano foi difícil até o presente momento, mas todas as dificuldades, amarguras e raiva contida podem ser extravasadas de maneira positiva. Tirei duas semanas de férias e viajei um pouco pelo país. Na primeira semana fui a Brasília ver Judas Priest e Whitesnake em turnê conjunta. Fui de um extremo ao outro durante a noite desse concerto magnífico, pois me emocionei com as lindas músicas (porém ainda assim pesadas) do Whitesnake e liberei a besta assassina em meu peito durante o massacre sonoro do Judas Priest. Além do fato de passear pela capital do país e rever meus queridos parentes, esses dois shows trouxeram ordem ao caos da minha mente.

Na semana seguinte fui além e viajei para o Rio de Janeiro para curtir o maior evento da terra, o Rock In Rio. Não preciso dizer que a cidade é magníficamente linda, e as pessoas que me hospedaram por lá tornaram tudo ótimo, foram grandes amigos. O Rock In Rio em si foi absurdo, a estrutura era enorme, a organização foi boa (tá, nem tanto, mas muito acima do que eu esperava) e os shows representaram mais uma oportunidade de libertar meu espírito para essa música do capeta que é o Heavy Metal. Óbvio que você que está lendo isso deve imaginar que eu fui no dia do Metal e não no da Cláudia Leite ou do Nx Zero.

Esse relato de minhas férias, além de servir pra dar um pouco de inveja a quem só trabalhou, representa uma recuperação do meu estado de espírito. Não que eu estivesse deprimido ou insatisfeito com a vida, mas algumas vezes ficamos na necessidade de fazer algo que valha a pena, que justifique viver feliz.

Os problemas que tive durante o ano ainda estão na mente. Ainda tenho ressentimentos e raiva por algumas pessoas ou situações infelizes. Todos temos. Mas eu confrontei minhas vontades interiores, mostrei-lhes a liberdade e disse "faça o que bem entender".

E, cara, no período de 15 dias eu vi Whitesnake, Judas Priest, Motorhead, Slipknot e Metallica. Meu filho saberá disso.

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