Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

Então leia e aproveite o que minha loucura criatividade tem para oferecer.

domingo, 23 de agosto de 2009

Meus instintos pedem ação

Viver em um mundo sociável(técnicamente) é um desafio para alguns. Somos submetidos a formar uma rotina e permanecer nela, igual um hamster que corre na mesma roda todos os dias. De casa para o trabalho, do trabalho para a aula, da aula para casa, e apenas variando em uma ou outra atividade que consigamos encaixar no nosso precioso horário.

Mas isso não chega a satisfazer nosso ego completamente. Por vezes ficamos pensando em como seria se largássemos tudo e fizéssemos algo inusitado para, ao menos uma vez, ter uma experiência nova. Mas não fazemos, apenas deixamos esses pensamentos aflorando na mente. Sem nenhuma iniciativa ficamos fantasiando emoções e invejando as "aventuras" que nossos amigos ou conhecidos concretizam(o cara vai em mais festas do que eu, eles fizeram um hafting, entrou numa briga, e coisas do gênero).

Como um predador, buscar o prazer da caçada, onde apenas o mais forte e astuto prevalece, sem nunca saber préviamente o desfecho.
Como um motoqueiro, seguir sem destino pelas estradas desertas.
Como um solo de guitarra de Jimi Hendrix, que é desconexo e imprevisível, e vai desarranjado formando uma harmonia e perfeição inigualáveis.

Meus instintos pedem ação, mas minha mente me contém. É um fator de auto preservação que nos limita no dia-dia. Como eu adoraria socar umas pessoas com toda a tenacidade do meu ser. Como eu adoraria largar meus afazeres diários e sair por aí a trilhar loucuras e fanfarrices. Como eu adoraria simplesmente tentar de tudo que sempre tive curiosidade, sem temer as consequência. E como eu adoraria agarrar aquela garota e satisfazer meus desejos.

Mas não. Eu acabaria me dando mal socando tudo e todos por aí, passaria fome se resolvesse ser um fanfarrão, terminaria morrendo de cirrose experimentando todas as bebidas conhecidas, e seria condenado por estupro agarrando aquela mina. Esse é o peso de ser civilizado.

Vamos nos contentar com as pequenas emoções da vida pacata. Sempre que possível, transformar elas em grandes emoções(mesmo que isso seja uma raridade) e satisfazer esse monstro desregulado que tenta sair de nosso peito.

Adapte-se a às coisas chatas e repetitivas e tente redirecioná-las para novas metas. Almeje conquistas na medida dos sonhos, mas conquiste-as na medida que a racionalidade permite.

Aos poucos o destino nos levará para onde queremos, e coisas diferentes acontecerão.


2 comentários:

Tiago disse...

Faz o que tu queres, pois é tudo da lei.
Isso na sociedade alternativa.
Viva!

Eric Rafael Alves disse...

Pra fazer tudo que quero, só daqui a uns 10 mil anos hehe