Agora que chegou aqui não tem mais volta, meu amigo.

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domingo, 30 de agosto de 2009

Lembrança escolar: O ranger das botas

A história a seguir é uma redação que eu escrevi quando estava no segundo ano do ensino médio. A professora realmente não esperava por algo assim. A versão original em papel é dividida em três parágrafos apenas, pois era obrigatório, aqui eu reformulei a estrutura para cinco e aumentei uma ou duas frases só pra não deixar pontas soltas. Mas tirei 8,3 hehe.

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Manuela estava sozinha em casa, os pais saíram para jantar fora. Sendo "safadinha" do jeito que era, aproveitou para levar o namorado pra lá, e o fato de uma série de assassinatos macabros estar acontecendo por aquela região nem passava pela cabeça de ambos naquele momento.

Um barulho no pátio os tirou da diversão no sofá da sala. O namorado Cleiton foi na rua ver o que era enquanto Manuela esperava. Mas logo após ele sair pela porta as luzes se apagaram deixando tudo na mais completa escuridão, e um som cortante como de um machado na lenha pôde ser ouvido. Cleiton não voltou.

Assustada, a garota correu escada acima e trancou-se no quarto. Fez todo o silêncio que conseguia, e encostou o ouvido na porta. Percebeu que a porta da rua abriu, e um som de passos iniciou, botas rangiam como o mais profundo som infernal. Aquele rangido maligno começou a subir degrau após degrau, e parou abruptadamente . Manuela, com medo, olhou pelo vão da porta e viu apenas um par de botas negras como breu.

Silêncio total. Então, um som de motor começou, e uma motossera atravessou a madeira. Em pânico total, a garota pulou pela janela do quarto, e desmaiou ao esborrar no chão. Acordou no hospital dois dias depois. O médico que ali se encontrava disse que ela ficaria bem, mas não encontraram as duas.

Ela perguntou "duas o quê?" mas olhou para baixo e viu que não mais possuía suas pernas. E, ao olhar para a janela do quarto, viu um par de botas negras. Manuela enlouqueceu, nunca mais conseguiram reestabelecer sua sanidade, da mesma forma que nunca acharam suas pernas.

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Interessante não? Vai saber quando um ser demoníaco de botas aprecerá no pátio.


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